Dívida? AL será um dos primeiros a quitar restos a pagar em todo país: “estamos em dia”

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2023/03/george-santoro2.jpgDívida? AL será um dos primeiros a quitar restos a pagar em todo país: “estamos em dia”

O governo de Alagoas promoveu um forte ajuste de despesas na área da saúde. As finanças do setor eram consideradas as mais complexas a partir da “virada” do ano, com o registro de atrasos nos pagamentos para hospitais e clínicas das redes privada ou filantrópica.

O secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, considera que o problema de pagamentos na Secretaria de Saúde do Estado foi superado. “Estamos pagando tudo em dia. E o que ficou de atrasado já foi pago ou está sendo dentro de uma programação que permitirá a quitação de todas as pendências muito em breve”, aponta.

Os problemas na saúde se acentuaram no ano passado depois de mudança na tributação dos combustíveis, energia e telecomunicações. A mudança na legislação, articulada à época pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), provocou uma perda de quase R$ 100 milhões na arrecadação por mês para o Estado, a partir de junho de 2022.

“Além disso, estávamos lidando com gastos que foram realizados para abrir hospitais e UPAs no período da pandemia, nim período de emergência”, pondera George Santoro.

A partir de ajustes promovidos nas últimas semanas, o secretário da Fazenda avalia que a redução de gastos na saúde chegará a R$ 32 milhões mensais, sem comprometer o funcionamento da rede estadual.

“O equilíbrio de gastos é normal em qualquer início de governo. Os ajustes promovidos pela equipe da saúde, sob orientação do governador Paulo Dantas, são naturais e vão permitir não só o pagamento em dia dos compromissos, mas também a manutenção plena do funcionamento da rede, além da abertura de novas unidades, conforme o programado”, aponta.

Não é só. George Santoro avisa que a Secretaria da Fazenda deve quitar todos os restos a pagar de 2022 até este mês de março. “Alagoas será um dos primeiros, senão o primeiro Estado a zerar todos os restos a pagar. Ou seja, o pouco que deixou de ser pago para algumas empresas, incluindo as que atuam na área de infraestrutura, será pago antes do que se imaginava. Isso ocorre por conta do equilíbrio fiscal do Estado”, aponta.

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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