Presidente do Sindaçúcar-AL participa de negociação comercial entre Mercosul e UE em Bruxelas

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Reuniao-com-a-Ministra-da-Agricultura.jpgPresidente do Sindaçúcar-AL participa de negociação comercial entre Mercosul e UE em Bruxelas

A convite do governo brasileiro o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, acompanha, esta semana, em Bruxelas, na Bélgica, as negociações bilaterais sobre um acordo comercial da União Europeia (UE) com o Mercosul.

A comitiva brasileira conta ainda com a presença do CEO da Usina Coruripe, Mario Lorencatto e do presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha.

“Esse acordo inclui discussões sobre a concessão de uma cota preferencial de exportação de açúcar por produtores do Nordeste. A presença da comitiva nordestina se justifica para pressionar pela concessão da referida cota com o menor nível de tarifa”, declarou o dirigente do setor sucroenergético alagoano.

A delegação brasileira é presidida pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, que acompanha o chanceler, Ernesto Araujo e secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, além de uma equipe técnica dos dois ministérios.

Negociação

Desde 1999, o Mercosul – formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – e os 28 países da União Europeia negociam um acordo de livre comércio, que poderá ter mais de 770 milhões de consumidores. As negociações foram interrompidas em 2004 e retomadas em 2010.

Em 2018, a soma das exportações e importações entre Mercosul e União Europeia resultou em US$ 94 bilhões. O bloco europeu é o segundo maior parceiro comercial do bloco sul-americano, ficando atrás apenas da China com US$ 120 bilhões.

Os sul-americanos vendem, principalmente, produtos agropecuários. Já os europeus exportam produtos industriais, como autopeças, veículos e farmacêuticos.

No ano passado, as exportações agrícolas brasileiras para a União Europeia chegaram a US$ 13,6 bilhões. O farelo de soja lidera a lista com US$ 3,4 bilhões. Já as importações do Brasil resultaram em US$ 2,2 bilhões.

Assessoria

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