Fechamento da Braskem pode representar um baque na economia do Estado, diz secretário Rafael Brito

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A decisão da Braskem, de paralisar a produção em Alagoas, foi uma grande surpresa até mesmo para o governo do Estado. O impacto desta medida na economia do Estado ainda será calculado. Mas já se sabe que vários setores poderão ser afetados – inclusive a arrecadação de impostos estaduais e municipais, além do faturamento de grandes empresas que fornecem produtos e serviços para a multinacional. De cara, as mais afetadas, aparentemente, seriam Algás (Gás Natural), Equatorial (energia), prestadores de serviço (mão de obra, logística etc.)
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Alagoas, Rafael Brito, o “fechamento” da Braskem pode representar um “baque muito grande” na economia do Estado.
“A Braskem tem um grande peso na economia do Estado de Alagoas, especialmente para cadeia da química e do plástico que gera mais de 10 mil empregos diretos e indiretos e tem mais de 80 empresas”, pondera.
Brito, que também foi afetado pela “tragédia do Pinheiro” (sua família morava no bairro), defende que a Braskem deve continuar operando em Alagoas, desde – claro – que suas atividades não representem novos riscos para a população.
Mas, aponta o secretário, nenhuma decisão deve ser apressada. Ele já conversou com gestores da Braskem por telefone e espera se reunir com diretores da empresa na próxima semana para buscar saídas que evitem perdas para Alagoas.
“No momento da crise é importante que a gente separe a emoção e tome as decisões com a razão e principalmente com bom senso”, pondera.

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