A causa mortandade de dezenas de peixes da Lagoa da Anta, detectada por moradores da Jatiúca que caminhavam na manhã desta segunda-feira (18), só deve ser conhecida em até uma semana.
Esse é o prazo que o Instituto do Meio Ambiente (IMA) estima para divulgar o laudo com o resultado das amostras colhidas. Até lá, a recomendação é que se evite o consumo dos pescados.
Desde as primeiras horas da manhã, pescadores que, habitualmente, frequentam o local aproveitaram a fraqueza e desorientação dos peixes para capturá-los.
Quando não caíam nas redes, alguns eram retirados com as próprias mãos pelos populares. Quando os técnicos do IMA chegaram ao local, perceberam a presença muito grande de algas, que contribuíra para deixar a água com alto grau de turbidez.
Sobre a morte dos peixes, a principal suspeita é que a ‘hiperproliferação’ das algas retiraram oxigênio da água, que tem pouca renovação na área. A investigação do órgão é para saber qual produto teria sido o agente para a morte das espécies.
Ocorrência
Essa não é a primeira vez que a Lagoa da Anta apresenta peixes mortos. Em agosto de 2017, a Gazetaweb registrou fenômeno parecido, com dezenas de peixes mortos. Assim como naquela época, os pescadores não perderam deixaram de retirar os os animais para comercialização e, também, o consumo próprio.
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Gazeta Web