O senador Fernando Collor de Mello (PROS) – que chegou a ensaiar uma candidatura ao governo do Estado de Alagoas no ano passado, opondo-se ao grupo político do senador Renan Calheiros (MDB) – foi o primeiro a registrar sua candidatura à presidência do Senado Federal.
Collor é – portanto – candidato de uma eleição que está marcada para as 18 horas. Nos bastidores, Calheiros é o favoritíssimo. No entanto, um grupo de eleitos ainda briga para emplacar uma votação aberta que – na expectativa deles – possa causar constrangimentos e fazer Calheiros perder alguns dos votos.
Renan Calheiros – no entanto – costurou uma candidatura sólida nos bastidores e é apontado como o nome “escolhido” pelo MDB após rivalizar com Simone Tebet. Logo, no atual contexto, a candidatura de Collor – assim como outras – são de improvável êxito.
A posição de Collor é tida como surpresa e há quem diga que pode ter o “dedo” do Executivo numa forma de causar um enfrentamento com Renan Calheiros. No entanto, Collor sempre teve o estilo candidato de si mesmo. Assim como Renan Calheiros, também tem suas posturas dúbias, como nos apoios ao PT nos últimos anos.
O Partido dos Trabalhadores foi o principal algoz de Collor quando este foi presidente da República. Uma presidência que teve seus desastres, diga-se de passagem. Claro, também houve acertos.
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