Lançamento do Livro de Renan Calheiros é nesta quinta-feira (17)

Lançamento do Livro de Renan Calheiros é nesta quinta-feira (17)

As histórias da nova e velha política, traduzida nos textos curtos do Twitter e outras redes sociais que mudaram e estão mudando a maneira como eleitor e eleitos se comunicam é um dos temas centrais do novo livro do senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O lançamento do livro “Democracia Digital” será nesta quinta-feira, 17, às 19h, no Hotel Ritz Lagoa da Anta, em Maceió, e deve reunir caciques e índios de todas as tribos políticas de Alagoas.

O texto, segundo o portal Poder360, que teve acesso ao livro antecipadamente, mistura o estilo de literatura de cordel com os escritos no meio digital: “O modelo e formato da edição é para que o ontem, o hoje e o amanhã façam parte da mesma substância chamada tempo”, perora o autor na introdução da obra.

Na introdução, o senador faz análise da conjuntura política. Em 1 dos parágrafos, fala que o MDB seguirá unido na disputa. Além disso, também diz que pode não ser candidato (numa referência a eleição para a presidência do Senado).

Ainda segundo o Poder360, o prolegômeno é a parte mais relevante do livro. “É quando Renan se posiciona, dá recados e lança as bases reais de sua campanha para presidir o Senado. Faz 1 diagnóstico: “A legislatura que se encerra foi demolida pelas urnas”. Cita que das 54 vagas em disputa para o Senado em 2018 apenas 8 tiveram seus titulares reconduzidos”.

Leia alguns trechos:

“A palavra de ordem desses tempos é reinvenção. É recomeçar a partir de um novo patamar. A política exige de nós esse exercício diário e cotidiano. Temos que entender, digerir e metabolizar as mensagens e lições deixadas pela eleição de 2018”.

(…)

“Um ciclo da política está indo embora, não porque recebeu ordem de despejo da população, não. Não teve o apoio da população, certamente porque não compreendeu ou não quis compreender o que está acontecendo. Estamos fazendo a travessia para outro ciclo”.

(…)

“A rede social está aí, presente em toda parte, tomou conta das comunicações, derrubou cercas, veio para ficar. A interlocução direta e sem intermediários se impôs –para o bem e para o mal. Quem não entendeu a importância desses novos elementos e não conseguir se reinventar, vai ficando para trás. Porque novas demandas, que não eram nem sonhadas até outro dia, estão nascendo já urgentes. E outras vêm aí”

(…)

“O grande desafio é entender esse poderoso e instigante instrumental, evitar suas armadilhas, neutralizar suas ciladas, intrigas, mentiras e colocar todo o seu imenso potencial positivo de conhecimento e opinião a serviço da democracia brasileira, do fortalecimento das instituições e do equilíbrio entre os Poderes. É o uso inteligente das redes sociais que fará aumentar a capacidade dos políticos de ouvir e compreender os desejos e convicções da sociedade para a nossa ação política”

(…)

Simples assim: a vida não é só viver, é sobreviver – de novo, permitam, se reinventar. Em 2013 adverti, em discurso no Senado, que se a política não tivesse a capacidade de se reinventar, ela morreria – e foi praticamente o que aconteceu. Não há por que não lincar o antigo ao moderno, o analógico ao digital, o novo ao velho, o cordel à rede social”.

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