Reunindo produtores, empresários, instituições e pesquisadores, será aberto oficialmente nesta terça-feira (29), a partir das 19h, o 11º Congresso Brasileiro do Algodão, em Maceió, no Pavilhão de Exposições do Centro de Convenções de Maceió. A abertura será feita pelo secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, e pelo coordenador científico do evento, Eleusio Curvelo.
Promovido a cada dois anos pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), esta edição do congresso terá como símbolo a renda filé, uma das preciosidades da cultura alagoana.
A cotonicultura já foi uma das forças econômicas no Estado, tornando-se rival da cana-de-açúcar. Porém, a safra de 2016 conseguiu alcançar apenas 60 hectares plantados em Alagoas.
“O cenário escolhido e toda essa bagagem histórica vão conferir um charme especial ao congresso. Nesta edição, serão em torno de 93 palestrantes e mais de 190 trabalho científicos, que dão conta dos mais importantes temas da cotonicultura no Brasil e no mundo. Tenho certeza de que esta será uma edição memorável do CBA”, disse o coordenador científico do evento, Eleusio Curvelo.
O secretário da Agricultura, Álvaro Vasconcelos, destaca a importância da cultura do algodão como fator histórico e socioeconômico do Nordeste. “Estarão presentes diversos palestrantes e diversos trabalhos científicos serão apresentados no congresso, reafirmando a necessidade da retomada da produção algodoeira em Alagoas”, disse Álvaro Vasconcelos.
O algodão fez parte de um ciclo de grande industrialização de Alagoas, alcançando notoriedade entre as décadas de 30 e 50. A cotonicultura foi fundamental para o desenvolvimento econômico de vários municípios do Sertão e Zona da Mata.
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Agência Alagoas