Reforma no governo RF pode ser feita a qualquer hora, se for para “ampliar base”

Reforma no governo RF pode ser feita a qualquer hora, se for para “ampliar base”

A reforma administrativa promovida pelo governador Renan Filho, após as eleições municipais de 2016, foi menor do que o esperado – ao menos até agora.

As mudanças foram registradas, desde dezembro, em “apenas” cinco secretarias: Seprev , Seades, Seplag e Saúde e mais recentemente a Secretaria do Trabalho.

Parou por aí? Sim e não. Renan Filho já tinha avisado que só mexeria no governo se fosse para ampliar a sua base de apoio – caso das Secretarias do Trabalho e da Assistência Social – ou para ajustes “pontuais”, caso da Saúde.

A regra continua valendo. E não tem prazo de validade. “Não existe prazo para fazer reforma. Posso mudar até o último dia do governo. A reforma é, na sua essência, permanente”, aponta o governador.

Renan Filho deixa, assim, o campo aberto para novas mudanças “qualquer momento”.

Ainda assim, é bom que se diga, não estão previstas mudanças no 1o escalão no curto prazo. Vai ficar do jeito que está até que novas conversas sejam realizadas na política. E aí cabem, pode anotar, o PDT de Ronaldo Lessa, o PSB de JHC, o PR de Maurício Quintella e até o PT de Paulão

Confira o que mudou pós-eleições de 2016

Na Secretaria de Prevenção à Violência, a troca foi feita dentro da cota do deputado federal Givaldo Carimbão – saiu Jardel Aderico e entrou Esvalda Bittencourt.

Na Saúde, a mudança foi dentro da cota pessoal de Renan Filho. Saiu Rosângela Wyszomirska e entrou Christian Teixeira, que era do Planejamento e Gestão. Em seu lugar, outra mudança “técnica”, com a nomeação de Fabrício Santos – que era secretário Especial da Receita.

As “novidades” ficaram por conta da entrada das famílias Pereira e Albuquerque no primeiro escalão do governo.

Fernando Pereira, filiado ao DEM, assumiu a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social ainda em janeiro.

No mês passado, Arthur Albuquerque, filiado ao PMDB, irmão do deputado federal Nivaldo Albuquerque (PRP) e Filho do deputado estadual Antônio Albuquerque (PTB) assumiu a Secretaria do Trabalho.

O que não mudou

Outra mudança que era aguardada para o final de fevereiro foi parar na gaveta. O deputado federal Cícero Almeida (PMDB) queria se livrar de um processo de infidelidade partidária no TSE antes de assumir a Secretaria dos Esportes. A tentativa não deu certo e ele vai continuar na Câmara Federal.

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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