Disputa pela AMA pode colocar famílias Pereira e Beltrão “contra” Palácio dos Palmares

Disputa pela AMA pode colocar famílias Pereira e Beltrão “contra” Palácio dos Palmares

A escolha da nova diretoria da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) só será realizada em janeiro. Mas a disputa já começou.  E a julgar pelo que se fala nos bastidores, será acirrada, com a tendência de afunilamento para dois grupos – um de oposição a atual diretoria, outro de situação.

Entre os nomes postos hoje, estão dois aliados importantes do Palácio dos Palmares – os prefeitos eleitos de Quebrangulo e Cacimbinhas, respectivamente Marcelo Lima e Hugo Wanderley, ambos do PMDB.

Marcelo e Hugo representam a oposição ao atual grupo político que está no comando da AMA há pelo menos três gestões. Tudo aponta para uma aliança entre os dois  mais a frente.

No grupo que representaria a situação e contaria com o apoio do atual presidente da AMA, Marcelo Beltrão, estão as prefeitas eleitas de Jequiá da Praia, Jeannyne Beltrão (PRB), de Feliz Deserto,  Rosiana Beltrão (PMDB) e de Campo Alegre, Pauline Pereira (PSDB).

Pelo que se sabe as famílias Beltrão e Pereira, que já estão na diretoria da AMA hoje, estão formando uma aliança para tentar manter o controle da entidade.

Em princípio, os nomes dos candidatos a presidente não foram definidos. Mas o que se espera é uma dobradinha de Marcelo e Hugo, que contaria com o apoio do PMDB e, por tabela, do Palácio dos Palmares e uma dobradinha entre Pauline e Rosiana ou Jeannyne, que contaria com o apoio de Marcelo Beltrão e do ministro do Turismo, Marx Beltrão.

A disputa pela diretoria da AMA deve antecipar as composições políticas de 2018.  Resta saber se o governador Renan Filho e o senador Renan Calheiros vão entrar na “briga” – como se espera – ou se vão deixar os prefeitos do PMDB enfrentar sozinhos a disputa.  Sem o envolvimento do Palácio dos Palmares, a chapa das famílias Pereira e Beltrão, na avaliação de vários prefeitos, teria maiores chances de vitória. “Sabemos que o governador prefere o Marcelo ou Hugo, mas se ele não entrar na campanha, seus candidatos perderão força”, aponta um prefeito do PMDB.

EJ

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Redação

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