É a regra. O primeiro suplente da coligação deve assumir a vaga se o titular por qualquer motivo se afastar do mandato. A iminente nomeação do deputado federal Marx Beltrão (PMDB) para o Ministério do Turismo tem gerado especulações sobre quem será seu substituto.
O que se especula é que Rosinha da Adefal, a próxima na fila, não assumiria o a vaga na Câmara Federal, em função do cargo que ocupa hoje em Brasília – de Secretária Nacional da Promoção da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Justiça.
É justamente o contrário. Como o cargo que ocupa não tem status de ministério, Rosinha terá de assumir o mandato. Pela regra, deputado federal só pode assumir cargo de secretário de estado ou ministro.
A opção para abrir vaga para o segundo ou terceiro suplente (Hemerson Casado e Fernando Holanda, respectivamente), como se especula nos bastidores da política alagoana, seria Rosinha assumir, se licenciar e assumir uma Secretaria no governo de Alagoas.
Regra ou não, um importante interlocutor de Rosinha avisa que “ela está mais viva do que nunca” na política alagoana e que o seu desejo e seu partido, o PTdoB, é que ela assume o mandato para reforçar a bancada na Câmara Federal.
Prazo de 30 dias
Confirmada a nomeação de Marx Beltrão, o primeiro suplente tem um prazo de até 30 dias para comunicar à Câmara Federal se tem ou não interesse em assumir o mandato. A posse, mesmo que Rosinha se decida pelo mandato, só deverá ocorrer no início de agosto, depois que terminar o recesso da Câmara.
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EJ
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