Sindaçúcar-AL aposta em safra de recuperação no ciclo 16/17

Sindaçúcar-AL aposta em safra de recuperação no ciclo 16/17

Após ter atravessado uma das piores safras das últimas décadas, moendo pouco mais de 16 milhões de toneladas de cana, o setor sucroenergético alagoano deposita as esperanças em um ciclo de recuperação na moagem 16/17.

“Tivemos em 15/16 a menor e também a pior safra com as usinas tendo uma condição financeira e econômica nunca vista na história recente do agronegócio canavieiro alagoano”, afirmou Pedro Robério Nogueira, presidente do Sindaçúcar-AL.

De acordo com ele, em processo de recuperação, as unidades produtoras ainda não estão com os pilares financeiros reestabelecidos após sentir os abalos provocados pela crise econômica que castiga o país. Segundo Nogueira, o processo de recuperação é lento.

“Temos agora uma sinalização de um aspecto importante que é a vertente dos preços a um nível melhor que o verificado na safra passada e uma exaustão financeira grande com a renovação dos canaviais que vai permitir a retomada da produção aos patamares normais do nosso Estado. Temos também uma ajuda importante em todo esse processo que é o clima que pode refletir numa melhora significativa do nosso nível de produção”, destacou Nogueira.

Segundo ele, a princípio, a meta de atingir o nível histórico de 27 milhões de toneladas de cana, ainda não poderá ser alcançada. “Mas, com certeza, deveremos ter um montante superior a 16 milhões de toneladas de cana registradas na safra passada. Aquele foi um nível muito crítico com consequências financeiras para o setor, fornecedores e para os trabalhadores”, afirmou ele.

Para Pedro Robério outro fator importante para a recuperação do setor está na possibilidade de se concretizar, nos próximos dias, a operação de crédito internacional que permitirá investimentos na renovação dos canaviais.

“Precisamos recuperar os canaviais para que Alagoas volte a ter a posição que sempre ocupou na produção de cana”, finalizou Pedro Robério.

Assessoria

Author Description

Redação

Sem Comentários ainda.

Participe do debate