Será cada um por si. E ponto final. A bancada federal de Alagoas não chegou a um entendimento acerca da indicação de cargos do governo federal no estado.
Pelo que se sabe o coordenador da bancada, Ronaldo Lessa, tentou chegar a um consenso, para apresentar uma proposta conjunta e consensual de nomes ao Palácio do Planalto. Não houve acordo e vai prevalecer o esforço e a capacidade individual de cada parlamentar.
Nesse cenário, o mais provável é que os deputados mantenham cargos já indicados. Maurício Quintella, mesmo no Ministério dos Transportes, deve ficar com DNIT e DNOCS. Cícero Almeida, de licença do mandato, não vai indicar ninguém. JHC também decidiu não fazer nenhuma indicação.
O PMDB de Renan Calheiros e Marx Beltrão mantém cargos importantes, como Conab, Porto, Superintendência Federal de Agricultura e Funasa.
Benedito de Lira e Arthur Lira ficam com CBTU e Correios, entre outros. Ronaldo Lessa deve manter a Superintendência Regional do Trabalho.
Pedro Vilela e os dois suplentes no exercício do mandato (Nivaldo Albuquerque e Val Amélio) farão indicações e devem ficar com algum espaço.
Paulão, do PT, deve perder alguns cargos (INSS, INCRA e MDA), mas existe a possibilidade de que os seus indicados não sejam substituídos enquanto a Secretaria de Governo do Palácio do Planalto não chegar a um “consenso” sobre a distribuição de cargos em Alagoas.
Givaldo Carimbão (PHS) deve trabalhar para indicar a Codevasf, hoje sobre comando de um técnico do órgão. Se não der, deve apontar um nome para o MDA.
A lista de cargos federais em Alagoas é bem maior e inclui apadrinhamento na Caixa, BNB, Infraero etc. Certamente haverá espaço para todos. Quem tiver mais “argumentos” certamente sairá fortalecido nesse processo.
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