Apesar da crise, servidores vão a luta para garantir reposição salarial

Apesar da crise, servidores vão a luta para garantir reposição salarial

O Movimento Unificado dos Servidores está em campanha salarial na prefeitura de Maceió e vai começar mais cedo a mobilização para pressionar o governo do estado.

A recente declaração do governador Renan Filho, que o estado – em função da crise – não terá condições de dar nem meio por cento de reajuste, acendeu a luz amarela.

“Os servidores tiveram um reajuste abaixo da inflação no ano passado. Esse vamos lutar para assegurar a reposição das perdas. Sabemos que existe crise, mas o servidor não pode pagar essa conta”, reclama a presidente da CUT-AL, Rilda Alves.

A pauta salarial dos servidores do estado será definida até o começo de março, quando será apresentada formalmente ao governo. Mas Rilda antecipa que a categoria vai pedir o IPCA (que foi de 10,6% em 2015), além da reposição das perdas de 2015.

Os servidores da prefeitura de Maceió estão pedindo 14% de reajuste, calculado na base do IPCA e de perdas em 2015. “Vamos luar pelo reajuste, que é um direito do servidor”, avisa.

A “batalha” começa no próximo dia 18, com a realização de uma to em Maceió. Na mobilização, o movimento também vai abordar temas polêmicos, como a privatização da Casal e a demissão de servidores na Carhp e Lifal.

A CUT distribuiu nota sobre a mobilização. Veja:

MOVIMENTO UNIFICADO DOS SERVIDORES DISCUTE CAMPANHA SALARIAL DE 2016

Entidades farão ato público no dia 18 de fevereiro

A CUT-AL reuniu, nesta quarta-feira (27.01), dirigentes de entidades sindicais que representam servidores públicos do Estado e dos municípios para discutir a campanha salarial unificada de 2016.

Na reunião, foi decidida a realização de um ato público, no dia 18 de fevereiro, a partir das 9h, com concentração na Praça Sinimbu, no Centro de Maceió.

A presidente da CUT, Rilda Maria Alves, destacou que o encontro serve para fortalecer a categoria e mostrar ao governo do Estado e a Prefeitura de Maceió que os servidores estão juntos e intensificando a luta. “Estamos nos preparando para ir ao embate e se for preciso para enfrentamento. O que não pode continuar é do jeito que está”, afirmou.

Haverá nova reunião do Movimento Unificado nesta segunda-feira (1º), a partir das 15h, na sede da CUT, para definir os encaminhamentos da mobilização.

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Redação

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