Pelo uso da camisinha, campanha contra DST/Aids é lançada pela Sesau

Em quase 30 anos, Alagoas já registrou 5.179 casos de Aids; em 2015, 150 vítimas fatais foram notificadas
Pelo uso da camisinha, campanha contra DST/Aids é lançada pela Sesau

Os preservativos não devem ser esquecidos no Carnaval. É o que orienta a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) na sua campanha de combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), promovida durante todo o ano.

AIDS, HPV, hepatites virais, sífilis e herpes são algumas das doenças que podem ser transmitidas através de uma relação sexual sem o bloqueio da camisinha. Se ainda há quem ache pouco preocupante, a técnica do programa estadual DST/Aids, Mona Lisa dos Santos Góes, ressalta que “outros agentes patogênicos podem ser transmitidos durante a relação sexual, como vírus, bactérias, parasitas unicelulares e fungos. Daí o risco cresce muito mais”.

Além disso, o preservativo é o método mais adequado para evitar uma gravidez não desejada. Ele é distribuído gratuitamente, tanto a camisinha masculina como a feminina, nas secretarias de saúde, hospitais públicos e postos de saúde. “Agora não adianta carregá-la no bolso e na hora esquecer ou aceitar que o parceiro, ou parceira rejeite o uso”, destacou a técnica.

Na última pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, 94% dos brasileiros informaram saber que a camisinha é a melhor forma de prevenção das infecções e doenças sexualmente transmissíveis. No entanto, 45% da população sexualmente ativa reconheceu que não usou o preservativo em todas as relações sexuais.

Especificamente em Alagoas, de 1986 a dezembro de 2015, a Sesau já notificou 5.179 casos de Aids. Destes, 3.407 são do sexo masculino e 1.772 do sexo feminino. Em 2015, 442 pessoas foram diagnosticadas com HIV e 150 portadores chegaram a óbito.

“Nós queremos sensibilizar todos para a importância da prevenção e diagnóstico precoce, principalmente os jovens, maioria nas festas carnavalescas. Então lançamos uma campanha no rádio para a divulgação da importância da testagem rápida nos serviços de saúde. Percebemos que hoje a juventude está mais liberal, o que pode ser um risco para o crescimento do contágio”, avaliou Mona Lisa.


Agência Alagoas

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Redação

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