Sede da Embrapa beneficia segmentos produtivos de AL

Sede da Embrapa beneficia segmentos produtivos de AL

A instalação de uma sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Alagoas, anunciada na semana passada pelo governador Renan Filho e pelo secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, deverá beneficiar todos os segmentos produtivos do Estado.

De acordo com o secretário, a empresa deverá atuar mais especificamente no ramo da agroenergia, aproveitando todo o trabalho de pesquisa já realizado no Estado com relação à cana de açúcar.

“Mas teremos a possibilidade de trazer os técnicos da Embrapa Leite, em Minas Gerais, para passar seus conhecimentos aos produtores alagoanos, por exemplo. Ou poderemos trazer os especialistas da Embrapa na produção de soja para alavancar o plantio em Alagoas. O mais importante é termos aqui essa unidade levando orientações aos agricultores e pecuaristas alagoanos”, ressaltou Vasconcelos.

As declarações de Álvaro Vasconcelos foram feitas na manhã desta quarta-feira (23). O secretário informou que, no primeiro trimestre de 2016, a ministra Kátia Abreu virá a Alagoas acompanhada do presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, para acertar os últimos detalhes do processo de instalação da empresa no Estado.

“Isso vai ser muito importante para todos os segmentos produtivos. Não só para a agricultura, como para a pecuária e a pesca. Onde a Embrapa se instala, ela desenvolve capacitação técnica e experimentos agrícolas. Ela vai dar uma conotação diferente na produção agrícola de Alagoas. A Embrapa deve chegar a Alagoas como Embrapa Agroenergética, voltada para a cana de açúcar, mas na hora em que ela se instala, independentemente da denominação, ela abrande todos os segmentos produtivos do Estado”, disse Vasconcelos.

Crédito internacional

Outro assunto abordado pelo secretário Álvaro Vasconcelos nas entrevistas desta quarta-feira foi a liberação do aval do governo federal ao crédito internacional de R$ 1,2 bilhão para o setor sucroenergético alagoano, anunciado na terça-feira (22) pelo governador Renan Filho em reunião com representantes das unidades industriais e dos produtores de cana.

“Com esse financiamento, as usinas vão conseguir pagar suas dívidas com os fornecedores. Foi exatamente isso que o governador cobrou no encontro de ontem, que os industriais paguem o remanescente aos produtores de cana para que esse recurso aqueça o nosso comércio e, em 2016, nossa economia reflita a entrada desse capital”, explicou o secretário.

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Agência Alagoas

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Redação

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