Secretarias de Saúde do Estado e de Maceió se unem no combate ao Aedes aegypti

Secretarias de Saúde do Estado e de Maceió se unem no combate ao Aedes aegypti

Como medida emergencial de combate ao Aedes aegypti em Maceió, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) propôs à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital uma reunião com os coordenadores de endemias. O encontro está previsto para quarta-feira (16), no auditório da SMS, e busca definir uma proposta de ação eficaz de combate ao mosquito.

A decisão surgiu após reunião entre a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, e o secretário-adjunto do município, Antônio de Pádua, nesta segunda-feira (14).

“Precisamos do compromisso da Prefeitura no combate ao mosquito, por isso solicitamos esse encontro. O que devemos, a todo custo, é evitar uma explosão do Aedes aegypti durante o verão”, alertou a secretária, na presença de técnicos estaduais da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa).

O esforço é resultado da situação de alerta da capital quanto ao Índice de Infestação Predial (IIP): 2,40%, quando o satisfatório não podia ultrapassar 1%; além da dificuldade dos agentes em adentrar em todos os imóveis. “No que depender da Prefeitura de Maceió, os mais de 473 mil imóveis serão vistoriados por nossos agentes de endemias”, adiantou Antônio de Pádua.

A reunião aconteceu no mesmo dia que a secretária encontrou prefeitos de Alagoas na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). Na oportunidade, ela esclareceu que as ações acontecem em duas frentes: combate intensivo ao vetor e atenção aos casos suspeitos de dengue, febre chikungunya e zika vírus. Além da atenção especial à gestante com exantema e microcefalia intrauterina e pós-natal.

Outra medida já adotada pela Sesau foi à instalação de 11 unidades sentinelas, postos responsáveis pela coleta de sangue dos pacientes com suspeita de alguma doença relacionada ao mosquito Aedes aegypti. Três delas estão na capital e oito no interior, e são responsáveis pelo mapeamento do vírus, cuja confirmação da suspeita acontece por meio do laboratório referenciado pelo Ministério da Saúde, localizado no Pará.


Agência Alagoas

Author Description

Redação

Sem Comentários ainda.

Participe do debate