Com ‘aval’ do governo, usinas de AL terão empréstimo de mais de R$ 1 bilhão

Com ‘aval’ do governo, usinas de AL terão empréstimo de mais de R$ 1 bilhão

Um mês depois de anunciar, na sua visita a Alagoas, como antecipei aqui (http://wp.me/p6TEFy-30j), a presidente Dilma Rousseff liberou o “aval” que vai viabilizar operação de empréstimo internacional para o setor sucroalcooleiro do Nordeste.

A operação, que será feita através de seguro do Fundo de Garantia á Exportação, deve garantir financiamento de US$ 500 milhões para as usinas do Nordeste, sendo cerca de US$ 300 milhões para as indústrias de Alagoas – o equivalente a mais R$ 1 bilhão.

O financiamento, que será feito por um banco suíço terá como garantia as cotas de exportações do açúcar do Brasil para os Estados Unidos e o depende apenas do aval do governo federal.

A autorização veio através da edição da Medida Provisória 701, de 8 de dezembro de 2015. A MP foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 9. Veja aqui o texto da MP: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=5&data=09/12/2015.

Como antecipei aqui (http://wp.me/p6TEFy-2Xv) o senador Renan Calheiros e o governador Renan Filho trabalharam junto ao ministro Joaquim Levy (Fazenda) e ao governo federal pela liberação do aval.

A concretização do empréstimo pode significar, uma “injeção nas veias” das usinas do estado, mergulhadas na maior crise da história.

“Esse financiamento pode significar a manutenção e até a ampliação dos empregos no setor que mais emprega em Alagoas”, resume Renan Filho.

“Esta medida dará um novo alento ao nosso setor. Era um pleito que vinha se arrastando nos últimos seis meses e que agora começa a ter uma definição. A presidente afirmou que fará a liberação da operação”, explica o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.

“Vale ressaltar que não é dinheiro do governo, é do mercado. Precisamos destes recursos para fazer movimentar a safra atual”, reforça Nogueira.

O presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas (Asplana), Edgar Filho, também comemorou a publicação da MP: “existe um compromisso das usinas e do governo de que parte desses recursos vai para o pagamento dos fornecedores de cana. Com essa operação, acreditamos que as usinas e os fornecedores poderão voltar a cuidar melhor dos canaviais, que estão com a produtividade prejudicada por falta de condições mínimas”, aponta.

Edivaldo junior

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Redação

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