Passageiros que desembarcaram no aeroporto de Maceió, na quinta-feira, 26, a noite passaram por um constrangimento inesperado. O computador do caixa do estacionamento estava quebrado e a cobrança foi manual.
A espera para pagar o ticket de estacionamento foi de mais de meia hora, em média. Apesar do transtorno, nenhum funcionário da Infraero apareceu por lá.
“Isso aqui está um caos”, desabafou uma passageira que chegava de Brasília no voo da TAM. Uma policial da PM que estava de plantão no local emendou: “ninguém aguenta mais trabalhar aqui”.
Itens de conforto para trabalhadores e passageiros não vem funcionando no aeroporto de Maceió. O ar condicionado continua quebrado, assim como os fingers. Até as cafeterias que funcionam no local foram fechadas.
A Infraero prometeu resolver na última terça-feira o problema no ar condicionado do aeroporto. Não resolveu.
Ao deputado fedral JHC, que pediu explicações, a empresa avisou que os fingers (pontes de embarque) só devem ser consertados (substituídos) no segundo semestre de 2016.
A solução que será adotada pela Infraero é trazer para Maceió fingers usados do aeroporto de Florianopólis. Isso porque os fingers instalados aqui foram comprados de uma empresa brasileira que faliu e não existem mais peças de reposição.
Em meio a esse cenário de abandono o governador Renan Filho e o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, defendem a privatização do aeroporto.
EJ