Superintendente da Emater destaca conferências territoriais

Superintendente da Emater destaca conferências territoriais

“Temos que universalizar os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural, para que eles cheguem em todos os confins”. Foi assim que a superintendente do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater-AL), Rita de Cássia, sintetizou os objetivos da terceira etapa da Conferência Territorial de ATER, realizada na quarta-feira, em Murici, na região da mata alagoana.

Segundo ela, para que a agricultura familiar alagoana se desenvolva de forma expressiva, é preciso oferecer um serviço de assistência e extensão contínuo e de qualidade. “Quando a Emater foi extinta, houve uma interrupção das políticas públicas para esse grupo e as políticas públicas são necessárias para levar orientações ao agricultor, sobre tecnologia, assistência, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e crédito rural. É preciso permitir o acesso da população às informações que ajudam muito no dia a dia do homem do campo e isso deve ser feito de forma universal, para todos os agricultores”, ressalta.

O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, que esteve presente ao evento, ressaltou a importância das conferências para a construção do planejamento da pasta para 2016.
Não pensem que não é importante, é importantíssimo, pois são vocês [agricultores] que irão construir em grupo o documento oficial que representará a agricultura familiar alagoana em Brasília e são as reivindicações de vocês que nortearão o trabalho da agricultura em 2016 e nos indicará onde devemos melhorar. É preciso que os produtores estejam conscientes de sua reivindicações”, alertou Vasconcelos.

O agricultor José Cícero da Silva, do Assentamento Dom Hélder Câmara, em Murici, diz que, apesar de ter água, não consegue irrigar sua produção devido ao alto custo dos de equipamentos como bombas ou encanação. “O plantio aqui na região de inhame, macaxeira e banana deveria ser de 250 mil toneladas por ano, mas nós só conseguimos colher de 40 a 50 mil toneladas. Se a gente não tiver assistência técnica em 2016, vamos estar plantando e perdendo”, afirmou o produtor.

Bacia Leiteira

A oportunidade de diálogo entre sociedade civil, Governo do Estado, lideranças agrícolas e movimentos sociais chegou para os produtores das regiões da Bacia Leiteira e do Médio Sertão, em conferência unificada que está sendo realizada nesta quinta-feira (19), na Faculdade São Vicente, em Pão de Açúcar. São esperados ao menos 130 agricultores dos 20 municípios que compõem os dois territórios.

Agência Alagoas

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Redação

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