Segundo informações do diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes, os testes realizados em laboratório mostram que o resíduo é da classe II – B.

Isso que dizer que é considerado inerte, quando, amostras de forma representativa e submetida a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou desionizada, na temperatura ambiente, não apresentam nenhum de seus componentes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, conforme definições da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR 1000).

É possível citar como exemplo materiais que não se decompõem imediatamente, como as rochas, tijolos, vidros e alguns plásticos e borrachas. “Dessa forma o resíduo da ETA é uma excelente matéria-prima, sem afetar a resistência mecânica, retração e variação da massa dos produtos cerâmicos”, comentou Gustavo Lopes.

O diretor-presidente disse ainda que, dessa forma, o ciclo dos resíduos gerados durante o tratamento da água, em Arapiraca, “ficará fechado, sem gerar impactos ambientais por disposição irregular do lodo”.

O IMA tem solicitado às empresas a melhoria na eficiência dos aspectos ambientais, esta iniciativa de aproveitamento do resíduo da ETA de Arapiraca é um marco no Estado.

(Agência Alagoas)