IPC: Cesta Básica comprometeu 34,52% do salário mínimo em outubro

IPC: Cesta Básica comprometeu 34,52% do salário mínimo em outubro

O Índice de Preço ao Consumidor (IPC) da cidade de Maceió apresentou, no mês de outubro, uma variação de 0,64%. Os dados são da Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc), atualmente ligada à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).

Segundo os dados coletados, a taxa é 0,20 pontos percentuais maior que o índice de 0,44% registrado em setembro. Já o acumulado registrado de janeiro até outubro deste ano é de 7,79%, superando o teto da meta de 6,5% estabelecida pelo Banco Central do Brasil.

“Neste mês, percebemos que, dentre os grupos pesquisados, os que mais se destacaram são os pertencentes às categorias de transportes, com uma variação de 1,39%, e o de saúde e cuidados pessoais, que teve 0,76%”, ressaltou o supervisor de estudos e análises da Seplag, Gilvan Sinésio.

Ainda de acordo com a pesquisa do IPC, entre os produtos e serviços que apresentaram as maiores variações no mês estão nos itens como tinta e gasolina, com taxas de 6,18% e 5,94%, respectivamente. A revelação e cópias, utilizados principalmente em centros comerciais, apresentaram uma alta de 9,33%.

Com relação à cesta básica, o levantamento revelou que, no intervalo de tempo pesquisado, esta comprometeu um percentual de 34,52% do salário mínimo atual, que é de R$ 788 reais. Isso, segundo os dados, representa uma redução de 0,46 pontos percentuais em relação ao de setembro.

Em valores monetários, no entanto, é possível perceber que, para adquirir a ração mínima alimentar, foi necessário que o maceioense utilizasse a quantia de R$ 272,02 para a sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares. Em setembro, essa quantia foi de R$ 275,62.

De acordo com a pesquisa, o custo da cesta básica alimentar exibiu uma redução de 1,31% no mês de outubro em relação ao último levantamento. Dentre os produtos que compõe o item, o café, o óleo de soja e a manteiga foram os que registraram as maiores variações.

Apesar da redução no valor da cesta, dentre os itens que a compõe, a carne, mais uma vez, mostrou-se como o produto que mais pesou no orçamento do maceioense, com preço médio de R$ 18,53 por quilo. Assumindo um consumo mensal de 4,5 kg, o valor gasto correspondeu ao montante de R$ 83, 37 por mês.

“No geral, ao analisarmos a quantidade de horas trabalhadas para a aquisição da cesta básica, percebemos que o trabalhador maceioense precisou exercer mais de 75 horas de trabalho”, salientou Sinésio.

Para verificar a pesquisa completa e ter acesso a outros dados coletados pela Seplag, acesse o site Alagoas em Dados.


Ascom Seplag

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