Assessores têm medo de perder ‘empregos’ com extinção de órgãos no Estado

Assessores têm medo de perder ‘empregos’ com extinção de órgãos no Estado

A informação, antecipada aqui, de que o governador Renan Filho, estuda a fusão de secretarias e órgãos do segundo escalão tem preocupado alguns “titulares” de pastas e centenas de assessores.

Um dos mais importantes nomes do governo descontraiu, ao comentar a repercussão: “você está deixando o pessoal preocupado”.
O fato é que tem gente querendo saber “como vai ficar meu emprego”, nos corredores do Palácio dos Palmares.

O secretário de Planejamento e Gestão que integra a comissão (com Fabrício Santos, secretário adjunto da Sefaz e Poliana Santana, coordenadora geral de Governança) que faz o “estudo” para redução de gastos na máquina administrativa, avisa que o governador não quer tirar emprego de ninguém, nem irá reduzir por reduzir.

“O que se busca hoje é eficiência. Não é intenção do governador reduzir o número de secretarias simplesmente por reduzir. Isso só será feito se houver necessidade, se trouxer economia para o Estado e se não prejudicar a prestação de serviços ao cidadão”, resume.

Christian Teixeira adianta que a filosofia do governador Renan Filho é que as “empresas” ou instituições públicas consigam pagar suas contas e, de preferência, deem lucratividade.

“O estado tem bancado a diferença para manter alguns equipamentos como o Centro de Convenções. É preciso analisar se temos alternativas ou se é melhor o estado entregar a gestão a parceiros privados”, aponta.

O fato é que uma versão do “estudo” já foi entregue ao governador. Nos próximos dias a comissão fará a entregua de outro levantamento. Renan Filho decide, como antecipei, até o final deste ano, qual o tamanho da máquina pública em 2016. Mas uma coisa é certa, ela será menor do que é hoje.

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Redação

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