A alta de preços dos derivados da cana que fazem parte do mix de produção, com exceção do VHP exportado para o mercado mundial, foi responsável por uma variação positiva de 3,8% do ATR de outubro.
O preço líquido do quilo de ATR passou de R$ 0,6099 em setembro para R$ 0,6332. Já o valor bruto, no segundo mês da safra 15/16, foi de R$ 0,6481.
Segundo o Conselho de Produtores de Cana-de-açúcar e Etanol dos Estados de Alagoas e Sergipe (Consecana-AL/SE), com base em informações levantadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/ Universidade de São Paulo (CEPEA / ESALQ / USP), o preço médio do quilo de ATR em outubro foi de R$ 1,0802 com posição média acumulada de R$ 1,0732.
De acordo com o CEPEA / ESALQ / USP, o saco do açúcar cristal, consumido no mercado interno, passou de R$ 54,32 em setembro para R$ 64,71 em outubro.
A maré positiva na cotação de preços também foi sentida no VHP comercializado com o mercado americano. O saco do açúcar passou de R$ 101,52 para R$ 105,03.
Por outro lado, o VHP que foi vendido para o mercado mundial, neste início de safra, teve uma diminuição de preço. O saco passou R$ 57,91 para R$ 56,23.
Etanol
Já o metro cúbico do etanol anidro que em setembro foi comercializado a R$ 1.601,08 passou para R$ 1.779,48. A tendência de alta também ocorreu no hidratado que subiu de R$ 1.423,54 para R$ 1.548,89 em outubro.
O Consecana-AL/SE apontou ainda que o preço líquido da tonelada de cana padrão em Alagoas (114 kg de ATR) manteve o crescimento registrados nos últimos meses, passando R$ 69,5835 em setembro para R$ 72,2418 em outubro com posição acumulada de R$ 71,7740.
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