O governador Renan Filho se posicionou a respeito das 20 toneladas de medicamentos vencidos e armazenados incorretamente, que foram encontrados no galpão do Laboratório Farmacêutico de Alagoas (Lifal), localizado no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió, na semana passada. Ele responsabilizou a antiga gestão pela má administração no setor.
Em entrevista, na última quinta-feira (20), Renan Filho explicou que essa situação é um grande absurdo e que esse problema demonstra que as coisas não eram tratadas com seriedade no setor.
“Um Estado pobre não pode fazer isso e quem tem que investigar isso é o Ministério Público Estadual, além daqueles que fizeram essas arbitrariedades. Eles têm que responder”, ressaltou o governador.
O Conselho de Saúde de Alagoas já investiga o caso dos medicamentos. De acordo com o presidente do Conselho, José Wilton da Silva, serão convocados dois secretários de Estado da Saúde, a atual e o antigo, além de servidores do Estado para se chegar aos responsáveis pelo descarte das 20 toneladas no galpão do Lifal.
“Nós vamos investigar, junto aos ministérios Público Federal e Estadual, e a partir daí vamos investigar a causa, porque isso trouxe um prejuízo muito grande para a população, além de evitar que isso aconteça mais vezes”, explicou Silva.
As 20 toneladas de medicamentos encontrados no lixão do Lifal terão que ser incinerados porque estão vencidos ou foram armazenados de forma incorreta no local.
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Agência Alagoas
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