Fiscalização ambiental flagra despejo inadequado de óleo queimado

Fiscalização ambiental flagra despejo inadequado de óleo queimado

Fiscais da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) flagraram dois crimes ambientais durante coleta de água do açude do Distrito Industrial, no Tabuleiro. O mais grave foi armazenamento inadequado do óleo utilizado em maquinário pesado em uma caixa coletora e sendo lançado no solo. O estabelecimento foi interditado.

A retífica, situada num complexo de galpões às margens da Avenida Menino Marcelo, teve suas atividades suspensas. Ela foi interditada pela acusação de cometer o derramamento de óleo queimado nas margens do açude do Distrito Industrial, além de armazenamento de óleo em caixa improvisada. De acordo com levantamento, a multa por este crime pode variar entre R$ 200,00 e R$ 200 mil. O dono do estabelecimento terá prazo de 48 horas para apresentar defesa à Sempma.

O secretário de Proteção ao Meio Ambiente, David Maia, disse que dependendo da quantidade de óleo e da absorção do solo, há riscos de o líquido contaminado atingir o lençol freático. “Este crime é gravíssimo. Corre risco toda uma população que é abastecida por poços artesianos desta região. A absorção de água com quantidades consideráveis deste óleo pode ocasionar sérios riscos à saúde”.

Outros doze galpões foram notificados por não terem a Licença Ambiental de Operação. Em outro, um caminhão de recolhimento de resíduos de uma empresa terceirizada estava com material recolhido havia pelo menos três dias parado, o que pode ser constatado pelo forte mau cheiro tomava conta do local e o chorume que escorria pela calha do caminhão, contaminando o solo.

De acordo com Rosivan Mendes, fiscal da Sempma, o dono tentou se justificar, mas o crime foi flagrado. “O dono tentou justificar que o caminhão havia quebrado e que já ia receber reparos, mas não justifica o crime ambiental. Todo esse chorume é absorvido pelo solo e consequentemente, agride a região, podendo ocasionar reações à saúde humana por inalar os gazes”.

Os outros doze galpões devem procurar a secretaria para se regularizar e obter a licença. Já no caso da empresa que presta serviços de recolhimento de lixo, as providências foram tomadas no mesmo dia, e o caminhão foi direcionado ao aterro sanitário. Os proprietários devem pagar multa pelo dano causado.


Ascom Sempma

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Redação

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