Renan elogia Eduardo Cunha e diz que ajuste fiscal é tacanho

Renan elogia Eduardo Cunha e diz que ajuste fiscal é tacanho

Num pronunciamento de quase 17 minutos em que fez o balanço de seis meses de atividades legislativas, Renan Calheiros bateu duro no ajuste fiscal do Executivo. O presidente do Senado comparou as medidas do Executivo a ‘um cachorro correndo atrás do próprio rabo’.

O ajuste, avalia o senador do PMDB de Alagoas, é “tacanho” e “insuficiente”. Ele também previu meses “nebulosos” pela frente.

No vídeo que foi divulgado pela TV Senado, com o objetivo de prestar contas das atividades do Senado no primeiro semestre, o senador disse que o Brasil vive um “raro momento de protagonismo do legislativo”.

Renan Calheiros também elogiou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que rompeu com o governo de Dilma Rousseff na sexta-feira, 17.

“Tenho uma excelente relação com o presidente da Câmara (Eduardo Cunha). Ele tem sido um bom presidente da Câmara, implementando um ritmo de votações. Acho que a atuação, sua independência, colaborou muito para este momento do Congresso Nacional”.

Ainda falando sobre o ajuste fiscal, o presidente do Senado foi nas críticas a Joaquim Levy: “Os resultados do ajuste fiscal são modesto. Muito aquém do prometido… Agora, caberá ao Congresso Nacional cobrar resultados. Reitero o que disse em várias oportunidades sobre o ajuste: ele é insuficiente, tacanho”, enfatizou.

Renan Calheiros disse ainda que “Até aqui quem pagou a conta foi o andar de baixo. Esse ajuste sem crescimento econômico é cachorro correndo atrás do rabo… Não sai do lugar. É preciso cortar. Cortar ministérios, cortar cargos comissionados, enxugar a máquina pública, fazer a reforma do Estado e ultrapassar, de uma vez por todas essa prática superada da boquinha e do apadrinhamento”.

Para o presidente do Senado, “ o Congresso é majoritariamente refratário a aprovar novos tributos ou aumentar impostos. A sociedade já está no seu limite suportável da sua contribuição com o aumento de impostos, tarifaços, inflação e juros. Não vamos concordar com a asfixia da sociedade. Enquanto o governo continuar perdulário e não alterar sua postura diante das cobranças para diminuir gastos”.

Para acessar ao vídeo, clique aqui.

Edivaldo Junior

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Redação

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