Todos os números relativos às ações da Operação Lei Seca em junho de 2015 são superiores ao mesmo período em 2014. O maior deles é o que se refere aos testes de etilômetro, mais conhecido como bafômetro. Em junho de 2014, foram realizados 328 testes, contra 1.656 este ano. A média de testes de etilômetros por operação da Lei Seca em Alagoas foi de 66 no ano passado, contra 138 em 2015. Ou seja, mais que o dobro.
Desta forma, a Operação Lei Seca, no Governo Renan Filho, registrou um aumento de 109% no número de abordagens a condutores de veículos. Assim, dezenas de vidas foram poupadas com estas abordagens, uma vez que os casos de embriaguez ao volante foram impedidos pela Lei Seca. Quem estava dirigindo bêbado foi parado na operação, obrigado a entregar a chave e a responder na Justiça, conforme prevê a legislação brasileira.
A comparação dos dados mostra que a interiorização da Lei Seca trouxe resultados positivos para o trânsito de Alagoas. Quanto mais fiscalização nas ruas, menos irregularidades praticadas e, nesta linha de raciocínio, menos acidentes.
“Esse é o propósito da Lei Seca: salvar vidas. Evitar que promessas de sucesso sejam interrompidas de forma absurda como já aconteceu em nosso Estado dezenas de vezes. As ações da Lei Seca criam um ambiente de perspectiva para um trânsito mais humano. Ela se preocupa com a vida de quem bebe e vai dirigir e, principalmente, com quem pode ser atropelado por este perfil de condutor. Desta forma, considero satisfatórias as ações da Lei Seca este ano”, disse Antônio Carlos Gouveia, diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AL).
Números
Em junho de 2014, a Lei Seca realizou apenas cinco operações. Este ano, foram 12, com ações em São Miguel dos Campos, Coruripe, Arapiraca, Marechal Deodoro, Santana do Ipanema e Maragogi.
Quanto ao número de testes do bafômetro, ocorreram 10 recusas em 2014, contra 72 este ano. Para estes casos, são lavrados o Termo Circunstanciado de Embriaguez (TCE), que comprovam, mesmo sem o teste do bafômetro, que o condutor está embriagado.
Detalhes como: humor alterado, olhos vermelhos, dificuldades na fala e até as roupas desarrumadas, sinalizam para o estado de embriaguez do condutor. Esse tipo de infração prevê prisão, conforme o Artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro(CTB) e a Resolução 432 do mesmo código.
Em relação à embriaguez ao volante, comprovada pelo bafômetro, foram registrados cinco casos no ano passado e 20 em 2015. Ou seja, quando a fiscalização apertou o cerco, evitou que pessoas embriagadas saíssem às ruas, avenidas e rodovias dirigindo seus carros, colocando em risco a vida das pessoas. Nestes 20 casos, os condutores foram presos e autuados em flagrante pela Polícia Civil.
A Lei Seca registrou em 2014 160 infrações com as respectivas autuações. Este ano, este número subiu para 782. Na mesma proporção ocorreram as apreensões de Carteira Nacional de Habilitação (CNH): 26 em junho de 2014 e 103 em junho deste ano.
Para os casos de recolhimento de veículos também houve crescimento na atuação da Lei Seca em 2015. No ano passado, foram registradas 33 apreensões de veículos, contra 58 este ano.
“Nossa equipe está empolgada com a interiorização das ações da Lei Seca. Estamos indo mais longe com as ações que salvam vidas”, disse Antônio Monteiro, coordenador da Operação Lei Seca em Alagoas.
Agência Alagoas
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