“O governo tem assinalado no sentido de propiciar melhores condições de remuneração para os servidores, mas não pode se arriscar a conceder aquilo que não é possível cumprir”, ressaltou o secretário de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), Christian Teixeira, nesta segunda-feira, 20, durante diálogo com os servidores públicos do Movimento Unificado da Saúde.
Transmitindo a política que vem sendo adotada na gestão de Renan Filho, em que o governo está aberto a receber e conversar com todas as categorias de servidores, os representantes da saúde foram recebidos para apresentar suas demandas, na Mesa de Negociação Permanente do Governo.
Entre as solicitações, foi explanada a necessidade de se melhorar as condições de trabalho nas unidades de saúde, assim como de implementar progressões funcionais e adotar uma melhor proposta em relação à revisão anual dos vencimentos e subsídios, referindo-se ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A Escola de Governo de Alagoas (Egal) também foi citada pelos servidores. Os representantes do movimento solicitaram cursos de capacitação específicos para os servidores da saúde, a fim de adquirir condições para ascensão funcional.
Em resposta às demandas, Christian Teixeira, comprometeu-se em encaminhar ofícios à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para dar conhecimento das solicitações específicas da classe de servidores.
Teixeira frisou que em seu primeiro ano de gestão, o governador Renan Filho tem procurado adequar as finanças do Estado para ter uma saúde financeira mais salutar.
“Infelizmente, o cenário financeiro de Alagoas e do país não permite grandes avanços”, disse, contudo, o secretário, ao frisar que o índice de reposição salarial oferecido pelo governo, de 5%, foi dado com base no que o governo pode pagar.
A respeito da capacitação dos servidores, o titular da pasta colocou à disposição do Movimento Unificado da Saúde a estrutura da Egal pedindo, inclusive, que a categoria indique os cursos viáveis e necessários aos servidores.
“Apesar de o cenário financeiro atual não permitir o pagamento do índice de reajuste pleiteado, a melhoria nas condições de trabalho e as correções que precisam ser feitas podem, com planejamento, ser conquistadas nos próximos anos de gestão”, finalizou Christian.
“Os avanços vão além das questões salariais”, ponderou o secretário de Estado do Planejamento.
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Ascom Seplag
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