Já disse e repito: ninguém sabe qual o tamanho da bancada do governo na Assembleia Legislativa de Alagoas. Nem mesmo o governador.
Mas tamém é fato que nenhum deputado estadual assumiu, até o momento que faz oposição ao governo.
Renan Filho tem mantido uma “distância” do Legislativo desde o início do seu mandato. E, pelo que parece, a tendência é aumentar o espaço que o separa da ALE, estabelecendo uma nova foma de fazer política no Estado.
Nos bastidores todos os deputados, todos, reclamam da falta de “afago” do governo. As queixas tem sido mantidas ainda no campo interno do governo. Mas tendem a ser amplificadas a partir de agosto, quando a ALE volta do recesso de meio de ano.
O governador até o momento ensaiou algumas conversas com grupos de parlamentares, mas não passou disso. Os cargos ainda não começaram a sair.
Por conta desse “detalhe”, avisa um experiente parlamentar, que hoje está entre o grupo dos “independentes” que a emenda da deputada Jó Pereira, que aumenta o valor das emendas parlamentes de R$ 36 milhões para R$ 72 milhões vai ser aprovada junto com a LDO, na sessão do próximo dia 4 de agosto.
“Com essa distância entre o Palácio do Governo e a ALE, os deputados vão aprovar as emendas. É melhor isso do que nada”, aponta.
Esse parlamentar diz que o fato de “o governador não estar dando nada a ninguém” não preocupa tanto os parlamentares como parece: “hoje são poucos deputados, uns quatro ou cinco, que precisam do governo para fazer política. Mas pelo que conheço dessa Casa, em breve quem vai precisar dos deputados é o governador. Ficará mais difícl para o líder dele aprovar os projetos a partir de agora”, enfatiza.
Edivaldo Junior
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