‘Chegamos ao limite’, diz secretário sobre reajuste dos servidores

‘Chegamos ao limite’, diz secretário sobre reajuste dos servidores

Dos 5% não passa. A questão , avisa o secretário de Planejamento e Gestão, é matemática.

“Já fizemos todas as contas. Além dos 5% para o conjunto dos servidores e dos 7% não dá para ir”, aponta.

Christian Teixeira costuma repetir nas reuniões com os servidores, que 2015 é o ‘ano do sacrifício’, que o momento é de apertar os cintos, para colher mais na frente: “os ajustes deste ano vão permitir que o estado possa oferecer mais nos próximos três anos”, pondera.

Já o secretário do Gabinete Civil, Fábio Farias, avisa que não existem mais margem  de negociação: “chegamos ao limite”,  avisa.

A possibilidade de greve e de protestos parece não ‘assombrar’ os secretários. “Todo mundo sabe que o momento é crítico, que todo o país enfrenta uma grave crise. É preciso que os servidores tenham compreensão deste momento. Faço um apelo para que eles aceitem a proposta e assumo o compromisso de manter a negociação permanente em busca de alternativas para melhorar a condição do funcionalismo”, enfatiza.

A reação dos servidores

Na semana passada, a CUT apresentou uma contraproposta de reajuste de 6% divididos em três parcelas de 2% (maio, outubro e dezembro) e o saldo que ficaria faltando para repor a inflação pelo IPCA (0,41%) seria dado a partir de janeiro do próximo ano.

O governo, como antecipei aqui recusou (http://wp.me/p2Awck-2M8). Fábio Farias disse as lideranças que o estado não pode ir além dos 5%.

“Lamentamos a posição do governo, até porque o Estado cedeu e está dando um reajuste maior para os militares. Será que as outras categorias não tem valor?”, questiona Rilda Alves, presidente da CUT/Alagoas.

Para pressionar, os servidores decidiram intensificar a mobilização a partir da próxima terça-feira, 13.

“Convocamos todas as entidades de servidores públicos estaduais para participarem das atividades de mobilização de nossa Campanha Salarial 2015.

Programação:

Dia 14/07: Visitas as Secretarias – Concentração 8h na Sefaz.

Dia 15/07: Visitas as Secretarias – Concentração 7h no HGE.

Dia 16/07: Visitas ao Tribunal de Justiça – Concentração 9h na Praça Deodoro.

Visitas a Assembleia Legislativa – Concentração 15h na Praça Dom Pedro II.

Dia 17/07: Ato Público em Defesa dos Servidores e dos Serviços Públicos (18 anos da queda do governo Suruagy) – Concentração 8h na Praça dos Martírios”.

Participam da mobilização 14 sindicatos, além da CUT.

EJ

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Redação

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