O ex-governador Teotonio Vilela Filho manteve uma relação puramente matemática com a Assembleia Legislativa. Os deputados estaduais não tinham participação no primeiro escalão do governo, mas recebiam uma ‘cota’ de cargos que variava de 20 a 40.
“Quem estava na bancada tinha no mínimo 20 cargos. Agora os deputados que tinham um peso maior (alguém aí sabe o que ‘peso maior’ quer dizer) tinha de 35 a 40 cargos”, revela um deputado que participara do rateio na gestão passada.
Num recente encontro com um grupo de deputados o governador Renan Filho sinalizou que poderia atender politicamente com algumas indicações – mas por enquanto nada além de 5 cargos.
“É pouco. Mesmo o governador dizendo que depois quando a situação do estado melhorar pode dar mais cinco ou dez cargos”, revela outro parlamentar.
Seja como for, a ‘disputa’ por alguns cargos já começou. Ricardo Nezinho e Severino pessoa estariam, segundo a ‘rádio bastidor’, interessados no comando da UE do Agreste.
Quem vai ficar com a vaga?
A decisão claro que será negociada. Se prevalecer o compromisso de campanha, a UE fica com Pessoa, mas Nezinho terá suas compensações. Essa é mais uma tarefa para o secretário do Gabinete Civil. Com certeza Fábio Farias dará conta.
Anote: a ‘disputa’ por cargos ‘estratégicos’ para políticos que tem atuação no interior está só começando.
Edivaldo Junior