Reajuste do TJ e MP é retroativo a janeiro, já o do Executivo…

Reajuste do TJ e MP é retroativo a janeiro, já o do Executivo…

Confesso que errei. O aumento dos servidores do TJ Alagoas, de 7,41% é retroativo a janeiro deste ano. Em texto anterior havia informado que o reajuste do MPE seria implantado a partir deste mês. Na verdade reajuste dos servidores do Ministério Público Estadual também é retroativo a janeiro de 2015.

O reajustes de 7,41% e 10%, respectivamente, retroativos a janeiro mostram que os outros poderes vivem uma realidade financeira bem melhor do que a do Estado. Ou é isso ou os secretários Fábio Farias, George Santoro e Christian Teixeira estão “escondendo” o jogo.

A Assembleia Legislativa aprovou os aumentos (nesse caso cabe a palavra porque os servidores terão ganho real acima da inflação), na semana passada. O reajuste é linear e vai beneficiar servidores efetivos e comissionados, ativos e inativos do TJ e MPE.

Em meio a esse cenário, os servidores do Executivo têm de se contentar com um reajuste salarial 5% dividido em três parcelas (1% retroativo a maio, 2% em outubro e 2% em dezembro).

O prazo de vigência do reajuste faz toda a diferença. Ao antecipar o percentual de 10%, por conta de mudança na data base dos servidores do MPE, para janeiro, o Ministério Público Estadual também antecipou ganhos em, pelo menos seis meses, num fluxo contrário ao reajuste dos servidores do Executivo. O reajuste anterior do MPE, também de 10%, foi concedido em julho de 2014.

Quem vai defender quem?

Outro dia Ricardo Mota perguntou em seu blog qual secretário seguiria o exemplo de Alfredo Gaspar, que conseguiu reajustes garantir para os militares, além do aumento que chega a 22%, os 5% que estão sendo oferecidos aos demais servidores do Executivo.

Faço aqui a mesma pergunta: quem se habilita?

E acrescento: quem se habilita a garantir para todos os servidores do Estado, incluindo todos os poderes e órgãos auxiliares (TJ, TC, ALE, MPE e Executivo), tratamento igual?

Ou alguém aí acha justo que servidores do Estado, bancados pelo contribuinte, sejam tratados de forma tão diferente?

Edivaldo Junior

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Redação

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