Afinal, RF fará ou não reforma administrativa no governo agora?

Afinal, RF fará ou não reforma administrativa no governo agora?

Passados os primeiros seis  meses do governo de Renan Filho, uma pergunta começa a ganhar força nos meios políticos: quando o governador fará a primeira reforma administrativa de sua gestão?

Note bem! Não é se, mas “quando”.

Mas é fato que o próprio governador ainda não pensa ou pelo menos não deu sinais públicos de que pretende mudar o perfil do seu governo nos próximos dias.

Entre os assessores do governador que ouvi durante a semana, o sentimento é que a mudança de nomes no primeiro ou segundo escalão – salvo algum imprevisto – só deve acontecer depois de concluída a reforma administrativa pela Lei Delegada.

O prazo final da Lei que permite ao governo promover, sem necessitar de aprovação da ALE, as mudanças na estrutura administrativa do Estado, é 12 de agosto. Mas expectativa é que todas as mudanças sejam editadas até o final deste mês.

Pelo sim, pelo não, é bom secretários e presidentes de órgãos que andam tirando ‘notas baixas’ na avaliação da ‘governança’ botar as barbas de molho. Quanto menor o prazo para edição da Lei Delegada, menor o tempo de “recuperação” dos gestores.

Origem

Independente de sua própria avaliação, Renan Filho tem sido aconselhado por seus mais importantes e influentes aliados da bancada federal, do PMDB e partidos aliados e da Assembleia Legislativa, a trocar alguns secretários. Especialmente os que não conseguiram ‘deslanchar’ até agora.

“No geral, os secretários não sabem fazer política. Tem secretário que é técnico e além de não fazer uma boa gestão, também não faz política”, pondera um parlamentar da base  de Renan Filho.

Se dependesse do grupo político que apoia o governador na bancada federal e na Assembleia Legislativa, a mudança no secretariado aconteceria já. O governador, no entanto, parece querer analisar melhor se deve fazer a reformar e quando ela deve acontecer.

Fora da lista

Nomes que ganharam força nos últimos meses no governo não devem entrar na lista de uma eventual reforma. É o caso de Fábio Farias (Gabinete Civil), George Santoro (Fazenda), Christian Teixeira (Planejamento e Gestão) e, claro, Alfredo Gaspar de Mendonça (Segurança).

O vice-governador Luciano Barbosa, claro, é dono absoluto do cargo que ocupa – a Educação. Nem ele, nem Renan Filho, dão sinais de que haverá mudança na Pasta.

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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