Novo prazo para escolas se inscreverem em Programa de Tempo Integral

Novo prazo para escolas se inscreverem em Programa de Tempo Integral

A Secretaria de Estado da Educação (SEE) vai prorrogar o período de inscrições para as escolas de nível médio da rede estadual que pretendem atuar em regime de tempo integral, em Alagoas. O prazo, que se encerraria nesta sexta-feira, 3, foi estendido para até o dia 10 de julho.

O processo seletivo contempla diversas etapas, dentre as quais, a apresentação da proposta de implantação do tempo integral, que deve ser entregue às Coordenadorias Regionais de Educação (CREs).

Segundo Ricardo Lisboa, superintendente de Políticas Educacionais da SEE, entre os pré-requisitos para a escola se tornar de tempo integral, quatro são fundamentais: oferecer ensino médio, ter taxa de ocupação de no máximo 75%, dispor de infraestrutura adequada à modalidade e apresentar um estudo sobre seu potencial.

O edital prevê que, até 2016, 13 escolas já estejam funcionando em tempo integral – uma em cada coordenadoria. A Escola Estadual Marcos Antônio, primeira unidade de ensino a funcionar neste regime,servirá de referência para as demais.

Critérios – Poderão se candidatar ao processo somente as escolas aptas a ofertar apenas Ensino Médio a partir de 2018. O processo de implantação do regime de tempo integral será gradativo, contemplando, inicialmente, as turmas do 1º ano do Ensino Médio em 2016.

No ano seguinte, além dos 1º anos, os estudantes do 2º ano também serão atendidos pelo sistema. Por fim, em 2018, o regime chega ao 3º ano, contemplando todo o Ensino Médio. A partir deste momento, não será mais ofertado o Ensino Fundamental nesta escola.

As unidades selecionadas pelo programa terão jornada semanal mínima de 35 horas e máxima de 50 horas, sendo que a carga horária diária não pode ser superior a nove horas.

O superintendente falou ainda que é de fundamental importância que as escolas tenham o aval do seu conselho escolar, para que possam se habilitar como unidade de ensino em tempo integral.“Caberá ao conselho escolar dizer se aquela unidade de ensino tem ou não condições de funcionar neste regime”, ressaltou Lisboa.

Agência Alagoas

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