O número de falência das empresas aumentou em quase 82%, em junho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, a maioria foi de pequenas empresas. O comércio registrou o maior aumento dos pedidos de falência. Como exemplo, foi apontada a queda no movimento na Rua 25 de março, em São Paulo, conhecida em todo País por ser referência comercial.
Conforme a pesquisa do Boa Vista SCPC, as ações judiciais passaram de 23% para 26% no total, crescendo também os pedidos de falência para 9,2%, no primeiro semestre, no comércio, serviços e indústrias. Especialistas econômicos afirmam que a crise ocorre porque a receita das empresas diminuiu e os custos ficarem igual ou aumentarem deixando os empresários no vermelho. Além disso, no momento, conseguir um empréstimo para quitar as contas está mais difícil e mais caro.
As pequenas empresas concentram 85% dos pedidos de falência. Segundo o economista da Boa Vista do SCPC, Flavio Calife, as pequenas empresas sofrem mais por terem dificuldade de renegociar com os fornecedores e também de obter financiamentos bancários, diminuindo ainda mais sua capacidade de pagamento. Essa situação leva a outro problema: o aumento do índice de desemprego.
Uma análise realizada por diversos economistas, aponta que o momento atual não demostra registro de diminuição da crise para o segundo semestre.
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