Seminário sobre Bolsa Família reúne representantes dos 102 municípios alagoanos

Seminário sobre Bolsa Família reúne representantes dos 102 municípios alagoanos

Garantir 100% de assistência às famílias alagoanas atendidas pelo Programa Bolsa Família (PBF). Esta é a principal meta dos participantes do Seminário Estadual de Coordenadores e Técnicos do Programa Bolsa Família e Cadastro Único, que aconteceu nesta segunda-feira (22), no hotel Ritz Suítes, em Cruz das Almas, para os 102 municípios do estado. O encontro foi promovido pela Secretaria de Estado da Assistência Social, em parceria com as Secretarias da Educação e de Saúde.

De acordo com a coordenadora Estadual do Programa, Maria José Cardoso, o Seminário visa promover integração e troca de experiências entre as redes, definir novas ações e avaliar os desempenhos dos últimos bimestres.

“Vamos apresentar as principais demandas para 2015 e garantir o acompanhamento destas ações de forma integrada para garantir o benefício a essas famílias”, explicou.

Mutirão

Segundo a coordenadora do Programa pela Secretaria da Educação, Maria de Fátima Alves, só por meio das três condicionalidades – assistência social, saúde e educação – e de suas políticas, é que é possível garantir o benefício. No caso da educação, a frequência escolar é o principal indicador de acompanhamento do PBF.

Com base na experiência adotada por Maceió, Maria de Fátima propôs um mutirão intersetorial, com o apoio de outros programas como o Mais Educação e Saúde na Escola como mecanismos para atingir a meta.

“Atualmente, estamos com 87% de registro, mas nossa meta é alcançar 100% das crianças na escola. Muitas são apontadas pelo Ministério da Educação como não localizadas e precisamos de todos unidos pelo mesmo compromisso”, afirmou.

Na ação proposta, cada município deverá iniciar uma busca ativa para localização dos alunos pelo Número de Identificação Social (NIS) no Sistema; em seguida, deverá cruzar os dados com os do Censo Escolar; e, por último, com as informações do quadro de matrículas de cada escola.

Isto porque, segundo a coordenadora, alguns estudantes mudam de unidade escolar e não efetivam a transferência no sistema, o que compromete a localização destes estudantes.

“Precisamos ir em busca destes alunos, localizá-los e, em seguida, busca pelos que estão fora de sala de aula”, avaliou.

Troca de experiências

Com uma meta atingida de mais de 90%, o técnico da assistência social de Arapiraca, Fagner Ferreira, também aposta na integração. “A troca de experiências é muito importante, sobretudo para municípios menores, que muitas vezes acreditam não ter o que compartilhar, o que não é verdade”, declarou.

Para o representante da Assistência Social de Porto Calvo, Nelson Evton, “o trabalho precisa ser integrado entre as redes”.

Agência Alagoas

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Redação

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