Os integrantes de órgãos municipais da Prefeitura de Maceió, com apoio do Corpo de Bombeiros e das Oolícias Federal e Militar, estão dando continuidade, desde a manhã desta quinta-feira (17), à operação de reintegração de posse da área de Marinha, conhecida como Favela de Jaraguá. A operação segue conforme o planejamento traçado e está sendo realizada em cumprimento à decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).
De acordo com coordenador municipal de Defesa Civil, Dinário Lemos, a reintegração continua de forma pacífica, com a execução de cerca de 40% da demolição prevista em relação ao espaço ocupado. A expectativa é de que a operação seja concluída ainda hoje. “O trabalho segue em ritmo acelerado e dentro do que estava previsto. Os moradores estão sendo retirados e encaminhados para atendimento e transferência ao abrigo provisório”, disse.
Segundo os registros das equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), até o início desta tarde foram atendidas 44 famílias e, deste total, em apenas um caso – um casal – houve a necessidade de encaminhamento para o abrigo. O processo para transferência só é iniciado após a realização do trabalho do oficial de justiça e da confecção do inventário, a partir também da triagem.
As famílias que não estavam cadastradas e reportaram à Semas não ter para onde ir, serão abrigadas temporariamente na creche ao lado do Ginásio Tenente Madalena, que foi adequada para receber de modo provisório essas famílias. Em relação aos pertences, tudo será encaminhado ao Ginásio Arivaldo Maia, no Jacintinho.
A permanência no abrigo provisório é de no máximo uma semana, quando as famílias serão transferidas para habitações por meio de aluguel social. Segundo a Semas, esta condição deverá perdurar por no máximo seis meses e ao longo desse período, as famílias serão cadastradas. Caso estejam aptas, de acordo com os critérios do Ministério do Desenvolvimento Social, serão inscritos em programas sociais e habitacionais do governo federal.
Centro Pesqueiro
Com recursos garantidos desde 2012 pelo Ministério das Cidades, um Centro Pesqueiro será construído na área que está sendo desocupada. O espaço vai garantir um mercado de peixe com área de vendas, 60 depósitos para armazenar o pescado, três estaleiros para fabricação e conserto de barcos, uma fábrica de gelo, um galpão com 30 depósitos para acondicionamento do material de pesca e seis oficinas.
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Secom Maceió
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