O ex-governador Teotonio Vilela Filho está de volta a cena política e com disposição para ‘preparar o caminho’ para uma eventual eleição ao Senado em 2018.
Longe dos problemas do Palácio dos Palmares, o ex-governador admite que ganhou uma “barriguinha” nos últimos meses, mas avisa vai gastar sola de sapato interior à fora sob o pretexto de criar e reorganizar diretórios do PSDB.
“Vou queimar as calorias extras numa grande mobilização política por toda Alagoas”, adianta.
Depois que reassumir a presidência do PSDB alagoano formalmente, no começo de junho (hoje ele é ‘apenas’ presidente de honra do partido), o ex-governador quer ir aos municípios para organizar os diretórios municipais do PSDB e para preparar a ‘volta ao Senado’, em 2018.
“Eu não sei se de fato serei candidato em 2018. Ainda está muito longe. Mas é preciso ir preparando o terreno desde já”.
Em outras palavras, Vilela apela para a filosofia popular de é mais fácil ‘desmontar o barraco’ em caso de dar errado, do que ter de fazer tudo ‘às pressas’ no ano da eleição.
Cartorial
A volta a presidência do PSDB de Alagoas agora em junho será em ato ‘cartorial’. A posse ‘festiva’, avisa Vilela, será realizada durante o recesso parlamentar de meio de ano. O ex-governador quer trazer algumas estrelas da constelação tucana para o Estado. Um dos nomes da lista é o de Aécio Neves.
A volta dos ‘senadores siameses’
Téo Vilela está mais próximo, novamente, do “amigo de sempre” Renan Calheiros. Que ninguém duvide: os dois andaram e andam se “estranhando” de vez em quando. É do processo.
Mas os dois também trabalham, ainda que isso seja feito num jogo de ‘gato e rato’, para se elegerem juntos ao Senado em 2018, repetindo uma parceria que deu certo em duas eleições consecutivas e que os tornaram conhecidos nos meios políticos como ‘senadores siameses’, tal era a proximidade política da dupla.
Estarão juntos sim, ainda que em palanques separados. Parece contraditório, mas não é mesmo.
EJ
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