AL perde mais de 2 mil empregos na obra do Canal do Sertão

AL perde mais de 2 mil empregos na obra do Canal do Sertão

Na semana passada a informação de que 900 trabalhadores que atuavam no canteiro de obras do Canal do Sertão foram desligados pela OAS ‘correu trecho’ Alagoas afora.

As demissões – até o momento não confirmadas por este blog – seriam mais um reflexo da lentidão na transferência de recursos da União para o Estado.

Desde o ano passado, segundo informações de técnicos do governo, já teriam sido demitidos mais de 2 mil trabalhadores da obra.

As construtoras tiraram o pé do acelerador por conta dos atrasos nos pagamentos dos trechos já executados e, principalmente, pela falta de perspectivas de recebimentos futuros.

A visível desaceleração das obras foi confirmada por Renan Filho. “O governo federal já regularizou, em grande parte, os pagamentos de 2014, mas as empresas ainda não retomaram o ritmo normal das obras”, aponta.

O governador continua trabalhando para liberar mais recursos – especialmente para trechos que estão em execução. O compromisso do governo federal, aponta Renan Filho, é manter a obra no ritmo normal. A expectativa é que as empresas voltem a ‘acelerar’ assim que houver uma definição mais clara das liberações financeiras.

Maior obra em execução na atualidade em Alagoas, “o Canal do Sertão chegou a empregar, em 2014, cerca de 3 mil trabalhadores. Hoje, pelo que sei, apenas 500 estão trabalhando lá”, lembra o ex-governador Teotonio Vilela Filho.

A desaceleração das obras é atribuída por Vilela unicamente ao governo federal: “deixamos o projeto em andamento e o Renan Filho tem feito tudo, pelo que sei, para que a obra não sofra atraso. Tenho certeza que ele irá conseguir, com apoio da bancada federal, alavancar os recursos necessários para que a obra volte ao ritmo normal”, aponta.

EJ

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Redação

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