Após um processo difícil de negociação, onde foram apontadas as dificuldades financeiras enfrentadas pelas usinas alagoanas, o Sindaçúcar-AL conseguiu fechar um acordo com os trabalhadores do campo e da indústria que possibilitará as empresas honrarem com os seus compromissos salariais e trabalhista.
As propostas oferecidas pelas unidades industriais aos trabalhadores dizem respeito ao parcelamento das rescisões contratuais; redução da jornada de trabalho e, consequentemente, de salários.
Indústria
Em negociação com os empregados da indústria, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Açúcar de Alagoas, foi aceito o parcelamento das rescisões apenas para os safristas que deve ser paga no período que corresponde de 30 de abril a 30 de setembro de 2015.
Já a proposta de redução de jornada e de salário, o acordo ficou condicionado a implantação da bolsa qualificação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT); banco de horas nos dois modelos positivo e inverso e a redução da jornada de trabalho em oito horas o que acarretará numa redução de salarial de 10%. A medida tem validade de 1º de maio até 30 de setembro ou até o início da próxima safra.
Porém, para celebrar a proposta da redução de jornada, o acordo conta com um aditivo que determina a realização de assembleias entre funcionários, dirigentes sindicais e empresários em cada uma das unidades industriais do Estado.
Campo
Por outro lado, para os trabalhadores do campo, representados pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL), foi rejeitada a proposta de parcelamento das rescisões.
Contudo, a categoria aceitou a redução de jornada de trabalho de 12 horas semanais, sendo oito as segundas-feiras e quatro aos sábados, sendo limitada uma redução salarial de 20%. A medida tem validade de três meses, contados a partir de 1º de maio, podendo ser prorrogada por igual período.
Por fim, o acordo fechado com ambas as categorias determina que, havendo a liberação do pagamento dos recursos federais da subvenção do etanol as unidades produtoras do Nordeste, serão revogados todos as propostas firmadas com os pagamentos voltando a normalidade.
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Assessoria
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