Reajuste do servidor de AL: ‘silêncio é melhor do que dizer não’

Reajuste do servidor de AL: ‘silêncio é melhor do que dizer não’

O secretário de Planejamento e Gestão do Estado reconhece que existe sim um “silêncio” do governo em torno do reajuste salarial anual dos servidores estaduais. A falta de resposta, no entanto, pondera Christian Teixeira, pode ser um bom sinal: “pior seria dizer não”.

O que os sindicatos que representam o funcionalismo esperam é a manutenção da política salarial do governo anterior: correção salarial anual com base no IPCA. Nesse caso, o reajuste seria de 6,4% em maio deste ano, com impacto de R$ 12 milhões mensais, sendo R$ 7 milhões para funcionários da ativa e R$ 5 milhões para aposentados e pensionistas.

Considerando o ‘cenário’ hoje governo não teria caixa para bancar o reajuste. E não é só. O estado também não tem limite legal, de acordo a LRF, para corrigir os salários.

Nesse ‘quadro’, explica o secretário, o ‘silêncio’ significa que existe “a busca de uma alternativa, um grande esforço do governador Renan Filho para conseguir dar uma resposta positiva aos servidores”, resume.

Em reunião com representantes dos servidores, Teixeira diz que falou sobre o ‘silêncio’ e seu  significado: “Eu fiz ver para eles que esse silêncio é  justamente uma manifestação mais explícita de que a gente está preocupado, porque se tivesse que haver uma manifestação seria no sentido de que não poderia conceder, porque os números não permitem isso. Pior do que não conceder é o não pagar. Pior é dizer que vai conceder e chegar no momento certo não pagar. O governador está preocupado  com isso. Ele me disse que é compromisso dele buscar uma solução, mas um compromisso com responsabilidade”, pondera. EJ

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Redação

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