Maio poder ser o mês do “desgosto” para governo Renan Filho

Maio poder ser o mês do “desgosto” para governo Renan Filho

O período de “quarentena”, a fase de tolerância da população, dos servidores, das lideranças  políticas e empresarias com o novo governo de Alagoas chegou ao fim. Agora começa, efetivamente, a fase da cobrança.

Passados mais de quatro meses, Renan Filho passa a enfrentar problemas que batem na porta do Palácio dos Palmares cobrando soluções. O maior desafio para o jovem governador este mês será anunciar um reajuste abaixo do esperado ou não anunciar a reposição salarial do servidor público.

A expectativa no funcionalismo é grande. O que se espera é que o governo dê um reajuste com base no  IPCA,  algo em torno de 6,4% com impacto de R$ 12 milhões considerando ativos e inativos.

O governo não tem esse dinheiro. A arrecadação cresce, mas abaixo do esperado. Até agora a variação é de pouco mais de 7%. Para dar o reajuste dos servidores e dos militares e para acompanhar o crescimento “vegetativo” da folha, seria preciso que o crescimento passasse dos 10%. Com o estado deve permanecer acima do limite da LRF.

O governo também deve enfrentar dificuldades para convocar a reserva técnica. A decisão, já avisou Renan Filho, só será tomada em outubro.

Se não der o reajuste do funcionalismo, Renan Filho vai enfrentar uma grande onda de protestos e frustrações com seu governo.

Além das dificuldades com o atraso no pagamento a fornecedores e de “imbróglios” como o do transporte escolar, Renan Filho pode enfrentar a “ira” dos servidores. Agosto chegou mais cedo. Maio poderá se transformar, assim, num mês de desgosto para o governo. EJ

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Redação

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