‘Nanicos’ montam frente para lançar candidato a prefeito de Maceió

‘Nanicos’ montam frente para lançar candidato a prefeito de Maceió

A vinda do filósofo Paulo Memória, representante nacional do PTC, marcou o lançamento de uma “nova força” política na capital alagoana. Líderes de oito pequenos partidos, os ‘nanicos’ lançaram uma frente para disputar a prefeitura de Maceió.

Os partidos já confirmados na frente são, segundo o presidente estadual do PRTB, Adeilson Bezerra, PT do B, PTC, PSL, PHS, PSDC, PRP, PPL e, claro, o próprio PRTB.

Bezerra avisa que a frente será ampliada: “já fui procurado, depois do café da manhã (realizado nesta segunda-feira, 4, pela manhã no Hotel Ponta Verde) por outros dois partidos que também querem entrar nessa composição”, adianta.

O que os partidos ‘nanicos’ querem, com a iniciativa, é ‘sobreviver’. Bezerra diz que a preocupação do PRTB é a mesmo do PTC e das outras legendas: “é uma frente em nome da resistência. Hoje existem várias tentativas de acabar com os partidos menores. Nos unindo vamos ganhar musculatura para enfrentar os grandes partidos”, aponta.

Pelas contas de Bezerra, a frente de oito partidos teria hoje um tempo de TV capaz de viabilizar um candidato a prefeito. “Esses partidos, juntos, representam 27 deputados federais, o que pode garantir até 3 minutos de rádio e televisão nas eleições municipais”, pondera.

O dilema de Almeida

Bezerra avisa que o PRTB garante a legenda para que o ex-prefeito Cícero Almeida dispute a eleição. Mas isso não quer dizer que ele será o candidato da frente: “essa é outra discussão. O partido pode apresentar o nome que poderá ser aceito ou não pelas outras legendas”.

O presidente do PRTB estadual reconhece que a relação com Almeida, que quer deixar a legenda, não é das melhores, hoje. O ex-prefeito quer, inclusive, trocar de sigla, o que não será fácil. “O presidente Levy Fideliz já avisou que não vai liberar ninguém, que não vai combinar a saída de ninguém. Se ele sair, corre o risco de perder o mandato”.

Se ficar no PRTB, Almeida poderá indicar todo o diretório municipal de Maceió e, quem sabe, ter a legenda em 2016. Mas é só. Bezerra diz que mandou ofício para que ele, Almeida, indique o diretório e está aguardando resposta: “não podemos esperar para sempre”, avisa.

Em meio a esse imbróglio partidário, o deputado federal Cícero Almeida tem uma difícil decisão pela frente. Pode trocar de partido, correndo o risco de perder o mandato de deputado ou pode continuar, correndo o risco de não se viabilizar como candidato a prefeito.

A decisão terá de ser tomada até o final de setembro, quando acaba o prazo para as filiações partirárias.

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Redação

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