O processo de transferência do controle do controle acionário da TV Alagoas (Sampaio Rádio e Televisão LTDA) para a Canadá Investimentos (Hapvida) ganha novas “emoções” jurídicas. Isso porque a Junta Comercial de Alagoas reconhece que cometeu “erros materiais especificamente na divisão de cotas de capital da empresa” e erros materiais “nas alterações registradas em 8 outubro de 2014”.
O reconhecimento dos “erros”, através de ofício da Juceal encaminhado ao empresário Eugênio Sampaio, datado d dia 9 de abril passado, veio a partir de requerimento protocolado pelo empresário Eugênio Sampaio, como registrei aqui (http://wp.me/p2Awck-2pa).
Eugênio, que era (ou é) representante legal da empresa contestou a transferência da TV Alagoas para a Canadá Investimentos, a partir de negociação feita por sua irmã, Patrícia Sampaio e outros sócios.
Apesar das diversas tentativas de entendimento entre as partes envolvidas, o processo continua tramitando na Junta Comercial de Alagoas e na Justiça de Alagoas.
De acordo com advogados de Eugênio, serão movidas investigações para apurar se os “erros” foram deliberados ou não e ações para que a Juceal corrija os erros, devolvendo a ele (Eugênio) a representação legal da empresa.
O imbróglio
Registrei aqui (http://wp.me/p2Awck-2p4) em primeira mão, no dia 25 de fevereiro passado, que a transferência do controle acionário da TV Alagoas (Sampaio Rádio e Televisão LTDA) para a empresa Canadá Investimentos (Hapvida) deveria se transformar em uma longa batalha jurídica e administrativa. De fato.
Quando se imaginava que o negócio estava pacificado, “novos episódios” começam a vir a tona. O controle acionário da TV Alagoas também é alvo de processo na que tramita na 7ª Vara Cível da Capital.
O desfecho
Um dos representantes de Eugênio Sampaio adianta que o processo só será encerrado com a devolução da empresa a “seus legítimos donos” e pede providências ao governador Renan Filho para que a Juceal seja investigada: “é importante deixar claro que Eugênio e seu irmão George não querem vender a empresa, nem deixar de trabalhar na TV. Outro fato é que a Juceal precisa vir a público reconhecer todos os erros cometidos no processo, do contrário terá sua credibilidade abalada. Essa é uma questão que deve ser acompanhada pelo governador”, recomenda.
Veja os documentos
Oficio n 250 de 2015 da JUCEAL p Eugenio