O governador Renan Filho discutiu nesta terça-feira (6) caminhos para o desenvolvimento da agricultura no Estado com representantes da classe trabalhadora e dos empresários rurais. No Palácio República dos Palmares, estiveram os presidentes das Federações dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag/AL), Genivaldo Oliveira da Silva, e da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal), Álvaro Almeida.
Apresentadas as demandas do setor, o chefe do Executivo comprometeu-se a atuar pelo fortalecimento dos programas Amigo Trabalhador e Alimentação Certa. O primeiro destina bolsas mensais, durante o período da entressafra, a trabalhadores rurais, desde que participem de capacitação profissional.
“Considero essa iniciativa importante. Temos que trabalhar para melhor estruturá-la, por exemplo, agregar à capacitação profissional a alfabetização desses trabalhadores”, apontou Renan Filho. O Amigo Trabalhador será redefinido pela Secretaria do Trabalho e Emprego. O titular da pasta, Rafael Brito, participou da reunião.
O Alimentação Certa envolve a Secretaria da Educação. O programa fortalece a agricultura familiar, uma vez que auxilia as escolas públicas a adquirirem pelo menos 30% dos alimentos da merenda de pequenos produtores – essa é uma determinação prevista no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
“Podemos dar seguimento a esse projeto, não vejo obstáculo. Conversarei diretamente com o Luciano Barbosa [secretário da Educação] para que possamos garantir a conclusão das etapas já previstas”, adiantou o governador.
O presidente da Faeal, ao longo da conversa, destacou a necessidade na definição de prioridades para a agricultura. “Temos que alinhar os setores público e privado em batalhas previamente estabelecidas”, declarou Álvaro Almeida.
Entre essas lutas, o presidente da Federação da Agricultura apontou a preocupação em relação ao combate da febre aftosa. Em consonância, o governador revelou que deverá ser criado um comitê para tratar sobre a questão.
Genivaldo Oliveira apontou a importância da reestruturação dos órgãos do governo ligados à terra, como os Institutos de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), o de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater) e o de Desenvolvimento Rural e Abastecimento de Alagoas (Ideral). Em resposta, Renan Filho reconheceu as dificuldades, mas informou que novos modelos para as entidades já constam na pauta da gestão.
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Agência Alagoas
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