Confiança do empresário do comércio registra sequência de quedas

Confiança do empresário do comércio registra sequência de quedas

A pesquisa sobre o Índice de Confiança Empresário do Comércio de Maceió (ICEC) em fevereiro registrou nova queda, chegando a 102,6 pontos; 4,6% menos em relação a janeiro (107,5 pontos). Esta foi a quarta queda consecutiva desse índice. A pesquisa, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), tem seus resultados analisados pelo Instituto Fecomércio AL de Estudos, Pesquisas e Desenvolvimento (IFEPD).

Essa sequência de quedas, para o Instituto Fecomércio AL, é influenciada pelas notícias sobre o cenário político nacional, a desaceleração das vendas e a elevação dos preços em alguns segmentos de produtos, mantendo os empresários do setor com expectativas negativas em relação à economia brasileira.

Ainda conforme o instituto, outro fator que desencadeou esse resultado foi a alta da taxa de câmbio. Isto porque muitos empresários comercializam produtos importados ou sofrem a influência indireta da variação de moeda estrangeira, a exemplo do dólar americano que atingiu recentemente o valor de R$3,20.

Indicadores

A desconfiança dos empresários maceioenses aumentou em dois dos três índices que compõem o ICEC: quanto às expectativas futuras e em relação ao nível de investimentos necessários às suas atividades. Apenas as condições atuais registraram níveis de crescimento de 3,1%.

O Indicador de Contratação de Funcionário, que compõe o Índice de Investimento do Empresário do Comércio, registrou 126,7 pontos, sinalizando crescimento em relação a janeiro, que pontuou 112,7. Entretanto, o Nível de Investimento das Empresas teve redução, chegando aos atuais 107,5 pontos (em janeiro era 111,9). Dentro deste indicador, 51,4% dos empresários afirmaram que o nível de investimento está um pouco maior, ao passo em que 6,4% disseram investir menos.

Também houve queda no subíndice Situação Atual dos Estoques (SAE) que no primeiro mês do ano era de 96,6 e, mês passado, ficou em 93,5. Dos entrevistados, 65,6% afirmaram estar com o estoque adequado; 19% acima do adequado e 15,1% abaixo desse referencial.

Ascom Fecomércio

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Redação

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