Renan Filho segue ‘cartilha’ do PMDB na redução de cargos

Renan Filho segue ‘cartilha’ do PMDB na redução de cargos

Fazer mais com menos. Desde o primeiro dia de seu governo, Renan Filho tem trabalhado com essa ‘filosofia’ na gestão da máquina pública.

A redução no número de secretarias e de cargos de confiança chega a 30% e sinaliza não só para uma gestão mais eficiente, mas também para um novo estilo de fazer política, menos dependente do tradicional sistema assistencialista, do toma lá dá cá.

O reducionismo da estrutura do estado não parece ser um movimento isolado do governador de Alagoas. Seu partido, o PMDB, tem liderado no plano nacional a defesa de austeridade no governo federal.

Primeiro, defendem os líderes do partido no Congresso Nacional (Eduardo Cunha e Renan Calheiros), o governo precisa ‘cortar na própria carne’, para depois pedir o sacrifício da população.

Em Alagoas, o governador Renan Filho tem retardado ao máximo não só a nomeação de cargos comissionados e até a criação de secretarias já anunciadas.

Mesmo autorizado pela Lei Delegada, há várias semanas, ele ainda não criou nem a Secretaria dos Esportes, nem a dos Transportes. Pelo visto, o governo deve esperar a temperatura baixar no país para criar os novos órgãos.

No governo de Teotonio Vilela Filho eram 25 secretarias. No governo serão 19, mas por enquanto Renan Filho atua com 17 Secretarias  – algumas delas capengas, pela falta de pessoal e de verba para custeio. É a estrutura mais enxuta nos últimos 20 anos em Alagoas. E se fosse possível, ficaria assim. O governador já revelou aos mais próximos que só irá criar as novas pastas porque elas são realmente necessárias.

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Redação

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