Oposição ao governo ganha ‘cabeça e corpo’ no Legislativo

Oposição ao governo ganha ‘cabeça e corpo’ no Legislativo

Não será um ‘mar de rosas’ como se imaginava a relação entre o Palácio dos Palmares e a Casa de Tavares Bastos. No começo da atual legislatura, há pouco mais de um mês, se imaginava que Renan Filho teria apoio de 22 ou 23 do total de 27 deputados.

Efetivamente, o que Renan Filho tem, hoje, é uma bancada de 16 ou 17 deputados. O governador ainda não enfrenta oposição aberta, mas “resistências” crescentes em sua base aliada.

Quem encabeça o ‘movimento de resistência’ é o deputado estadual Marcelo Victor, do PROS. Ele mostrou força ao disputar a 4ª Secretaria da Mesa Diretora, em eleição realizada na terça-feira, 17.

Com 10 votos – nove além do seu – MV perdeu a disputa para Jairzinho Lira, num resultado previsível. Ele sabia que iria perder, mas ao disputar mostrou o tamanho dos insatisfeitos com o novo governo. A bancada de Renan Filho em tese é de 17 deputados ou 63%  do total. Não é suficiente para aprovar projetos que existem dois terços.

Quem estaria no grupo de MV, além dele próprio? Não é difícil adivinhar. Nos bastidores são “sussurrados” nomes como de Ricardo Nezinho, Dudu Holanda, Davi Davino, Antonio Albuquerque e Sérgio Toledo.

Nada que se prove ou comprove. Nada. Mas pesaria na “resistência” e “insatisfação” dos deputados, mesmo aqueles que são governistas, o “estilo” da nova mesa diretora, que tem trabalhado para manter a cana na legalidade.

A queda de braço só está começando. Mas, cá para nós, Renan Filho não pode perder apoio de mais ninguém. Do contrário, o governo terá dificuldades para aprovar projetos no Legislativo. EJ

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Redação

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