Política de desenvolvimento muda cenário econômico de AL

Governo investe em pequenos empreendedores e transforma realidade do Estado
Política de desenvolvimento muda cenário econômico de AL

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) trabalha para fomentar diversos segmentos e promover avanços reais para os cidadãos. As ações traçadas visam ofertar mais empregos, melhorar a renda dos trabalhadores e levar qualidade de vida aos alagoanos. Sem esquecer os pequenos e médios empreendedores, as iniciativas executadas pela secretaria alavancam o cenário econômico do Estado.

O empreendedorismo é um dos caminhos seguidos pela Superintendência de Desenvolvimento Regional e Setorial da Sedetur, responsável pelos trabalhos destinados à estruturação e evolução dos pequenos e médios empreendimentos. Ainda há um planejamento voltado às cooperativas e associações, pois na pasta, os líderes desses grupos podem encontrar a assistência e orientação necessárias para uma melhor administração das entidades.

O crescimento e manutenção das cadeias produtivas alagoanas também é uma preocupação da atual gestão. Para isso, o governo do Estado incentiva a competitividade, inovação tecnológica e sustentabilidade de projetos em todos setores: químico e plástico; leite e derivados; têxtil e confecções. O estímulo vem na forma de programas de isenção de impostos, apoio de assistência técnica, capacitações e consultorias para aperfeiçoar os negócios.

De acordo com a superintendente de desenvolvimento regional e setorial da Sedetur, Giselle Mascarenhas, a intenção maior dos trabalhos realizados é aperfeiçoar as vocações produtivas existentes em Alagoas. “Vamos buscar a integração das atividades econômicas e, através dos serviços prestados pela secretaria, criar o ambiente ideal para transformar os negócios e difundir o espírito empreendedor”, enfatiza.

Artesanato – O Artesanato do estado é conhecido em todo o mundo, seja pelo tradicional filé ou pelas belas peças em barro e madeira. Os produtos são desenvolvidos por cooperativas, associações ou artesãos individuais e muitos deles herdaram as técnicas de familiares. Os trabalhos representam a rica cultura encontrada em Alagoas, unindo elementos encontrados em abundância por aqui.

No estado, o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) é gerido pela Sedetur.

Entre as atividades previstas pelo projeto, estão a qualificação profissional e apoio integral da atividade. Ainda há o cadastro dos artesãos, que após este processo adquirem uma carteira e passam a ter direito a uma série de benefícios, como a isenção do ICMS na emissão de notas fiscais, participação em feiras, acesso a financiamento e valor diferenciado da contribuição do INSS em relação ao artesão autônomo.

PAPL – Dizem que você pode parar de ir ao shopping, de comprar um tênis, mas nunca deixará de comer. A importância dos produtores rurais é fundamental nesse sentido. Por meio do Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), coordenado pela Sedetur em pareceria com o Sebrae/AL, o governo de Alagoas investe em diversos setores, desde o agrário até o industrial, levando inclusão produtiva para pequenos agricultores e diminuindo a pobreza extrema no Estado.

A iniciativa conta com 18 Arranjos Produtivos Locais (APLs) que transformam a realidade de milhares de pessoas em Alagoas. Cada grupo deste é formado por produtores de um mesmo segmento, ou que apresentam algum vínculo no modelo de produção. Eles precisam estar na mesma cidade e em municípios vizinhos, pois a continuidade territorial é um requisito básico do programa. Assim, as atividades são analisadas e um APL é identificado.

A gestora do APL Fruticultura no Vale do Mundaú, Valdelane Tenório, acredita na iniciativa como fator importante pra o desenvolvimento dos agricultores atendidos. “O PAPL cria uma verdadeira ponte entre os produtores, o governo e os outros parceiros. Assim, eles podem ter acesso aos programas estaduais e federais, receber uma melhor assistência e mostrar as principais necessidades para que sejam sanadas”, explica Tenório.

De acordo com Giselle Mascarenhas, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo converge para uma união maior dos vários segmentos de atuação. “Queremos ter como base as vocações produtivas de cada região e, partindo desse pressuposto, promover a união das políticas voltadas ao empreendedorismo, artesanato, associativismo e turismo”, justifica.

Ascom Sedetur

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Redação

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