Banco do Nordeste vai investir mais de R$ 1,2 bilhão em Alagoas este ano

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2014/02/cesar-santana.2jpg.jpgBanco do Nordeste vai investir mais de R$ 1,2 bilhão em Alagoas este ano

O Banco do Nordeste divulgou, nesta segunda-feira, 23, os resultados da instituição em 2014, considerados os melhores da história. Os números foram apresentados em entrevista coletiva, acompanhada em Alagoas, através de vídeo conferência.

O superintendente do BNB em Alagoas, César de Santana, revelou, em seguida, o resultado dos investimentos do banco no Estado em 2014 e as expectativas para este ano.

Em função da crise no setor sucroenergético e da desaceleração no comércio, os investimentos na economia alagoana recuaram 9% em 2014. O BNB aportou cerca de R$1,13 bilhão na economia alagoana ante investimentos de R$ 1,25 bilhão em 2013.

Apesar do ‘tropeço’ em 2014, o superintendente está otimista e acredita que o Banco terá este ano um crescimento de cerca de 10% em Alagoas, retomando o patamar de 2013. A aposta de César de Santana se deve ao aumento da procura em alguns segmentos, especialmente o turismo.

“Estamos analisando investimentos em dois grandes hotéis. Além disso, a demanda continua aquecida no setor industrial, na agropecuária e o comércio dá sinais de que vai precisar de mais crédito. Acreditamos que vamos investir entre R$ 1,25 bilhão e R$ 1,3 bilhão no Estado em 2015”, resume.

Em Alagoas, o melhor resultado do BNB foi no setor industrial, que registrou 2,1 mil operações, com volume financeiro de R$ 417 milhões e crescimento de 470%.

Em todo o estado foram realizadas 228 mil operações em  crescimento de 8,8% na comparação com 2013. A queda no volume financeiro aconteceu porque o ticket médio (valor) caiu em 2014 em relação ao ano anterior.

FNE

A expectativa do BNB é realizar investimentos da ordem de R$ 620 milhões somente com recursos do  FNE (veja tabela), fundo que tem juros  subsidiados e atende operações de longo prazo.

Geral

O lucro líquido do ano foi de R$ 747,4 milhões e o resultado operacional foi de R$ 1,13 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 107% e 105%, respectivamente, frente ao ano anterior.

O resultado deve-se ao avanço verificado no volume de contratações de empréstimos e financiamentos (R$ 25,3 bilhões, por meio de 4,7 milhões de operações), que cresceram 9,1% no ano.

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Redação

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